terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Poder dos Sonhos

Os Sonhos Que São Revelados





Parabéns ao jornal Metrópole pela escolha do tema sobre sonhos. Todos nós temos em algum momento de nossas vidas um sonho para desvendar: Alice acordou aos gritos chamando pela mãe e repetia o nome do tio com as mãos na cabeça. Gritava porque tinha um sonho aflitivo para contar ou estava tão assustada que tudo parecia real. Havia um buraco na sua cabeça e estava cheio de formigas. A menina dormia no chão, pois com tantos irmãos não havia cama para todos. “Mãe, o meu tio ia me matar com uma espingarda, então corri muito no sonho, mas ele me alcançou e o tiro foi na cabeça”. Disse a garota pra mãe.

A escritora queria homenagear uma grande amiga que lhe confiara, ainda em vida, a sua história real. Ocorre que no desenrolar do enredo optou por um título que achava relevante para tanto sofrimento. Todavia, durante o processo de sofrimento da protagonista a autora teve um sonho: surgiu diante dos seus olhos um escrito numa folha enorme e branca, um novo título para a obra com letras pretas. Não mais a mencionar tristezas, mas somente alegrias. Foi tão marcante para a autora que logo no dia seguinte comunicou aos familiares que a personagem havia decidido o título da sua própria saga durante o seu sonho.

O sonho coincidiu com a realidade e mudou o modo de pensar da personagem Mariana na sua vida real: Convivia com a sua sogra durante longos anos. Ela tinha problemas de saúde e constantemente sofria com as internações. Nesta rotina de vai e vem todos acostumaram. Era como um passeio. Mas certa semana, no segundo dia de internação, a sua nora a viu no sonho. Diante de sua cama, encostada na porta contemplava-a sorrindo para depois sumir. Mariana teve a certeza da sua morte e comentou para o seu filho “A sua avó vai morrer esta semana!”. Era quinta-feira, e no sábado ocorreu o óbito.

Os números surgiram em uma enorme placa no meio de uma estrada desértica. Dona Elvira não teve dúvidas ao sentar-se na cama com aqueles números na mente. Fez uma anotação e quando o dia levantou foi à Casa Lotérica e fez um único cartão. Ao conferir o resultado acertara o terno da loto. Mas, refletiu sobre o que desejava da vida e nunca mais tornou a jogar. Não desejava ficar rica.

O caminhoneiro dormiu ao volante na estrada de Minas Gerais e sonhou que caíra no precipício. Acordou no momento em que o seu carro ia bater em duas pedras enormes dentro de um pasto. Saíra da estrada.

Ela estava perfeita. A filha sentira a presença da mãe que já havia partido. De joelhos ela orava sem parar com o seu estimado rosário de ossos na cor cinza, sobre a perna esquerda descansava a sua bengala; pois a perna direita sofria uma deformação por queda. O sonho era quase uma realidade. Meses depois visitou sua irmã que lhe entregou a herança deixada pela mãe. O rosário de ossos na cor cinza. Chorou muito ao lembrar do sonho.

Com tudo isso, histórias reais que o povo conta, devemos levar bem a sério “Os sonhos do nosso sono”.

Assim nascia a capa do livro A Cozinheira Nômade de Gelza Reis Cristo
Lançamento do livro A Cozinheira Nômade na cidade de Adustina Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário