José Fábio Ribeiro poeta de Adustina

Biografia:

José Fábio Ribeiro Santos, nasceu em Sergipe no dia 19 de outubro de 1984. No entanto o poeta escolheu Adustina como morada para o seu coração. Ele é um poeta infinitamente lírico e também afirma ser um crítico e acima de tudo declara-se um otimista. Religioso e temente a Deus. Acredita que tudo é possível e nunca perde a fé e a esperança. Deseja e espera pela paz universal.



Conheci este poeta num momento de grande sucesso na minha terra natal. Estava dando uma entrevista na rádio FM de Adustina em razão do lançamento do livro A Cozinheira Nômade, e quando sai da sala havia um rapaz com o meu primeiro livro em mãos pedindo um autógrafo. “O livro Meu Universo Interior I que a senhora escreveu foi uma fonte de inspiração para mim”. Afirmou o Fábio. E me tratou como uma grande escritora. Certamente fiquei muito emocionada e feliz. Mas o grande presente que Fábio me deu foi a sua coleção de livretos feitos com muito carinho e dava para notar o orgulho dele pela sua coleção de poemas. Neles encontrei a essência do Fábio. O poeta da inspiração. Farei agora uma exposição de alguns poemas desse poeta do lirismo.


VOCÊ NÃO É...



Você não é estrela, mas brilha
Você não é o sol,
mas ao aproximar-se de mim
me faz sentir um calor imenso


Você não é a felicidade
Mas só em te ver me sinto feliz
Alguém feliz de verdade
Como se você fosse a felicidade


Você não é o paraíso, mas me faz pensar
Em coisas belas assim como a flor.
Enfim, você não é o tudo
Mas o tudo não é nada sem você
Pois só agora percebi o quanto amo você.


CIÚME


Ciúme não é tolice
Nem desconfiança
É sim, uma prova de amor
Daquele que realmente ama.
Ciúme não é doença
È medo, insegurança
De simplesmente perder
Quem se ama.


Ciúme não é frescura
Nem loucura
Mas sim, amor, ternura.
Só sei que o ciúme
É uma grande prova de amor.




POVO BRASILEIRO


Quantas pessoas indigentes
Que dormem pelo chão
Que morrem de fome
Por não ter um pedaço de pão.


Enquanto uns vivem
No luxo, no conforto
Outros vivem esfarrapados
Pelas calçadas abandonados.


Esse é o Brasil? De pessoas solidárias?
Mas, porque o seu próximo dorme no chão?
E se alimenta das porcarias do lixão?


Brasileiros, cadê a sua compaixão?
Mas agora posso dizer: como é lindo
E gigantesco o seu coração.





O MESSIAS




Nos momentos de aflição
O Senhor segurará a tua mão
Não precisa ficar atribulado
Pois o Senhor estará do seu lado
Não precisa ter medo nem temer.
E o Senhor, o Messias
Sempre estará com você.


Nunca se desespere diante do perigo
Nem do inimigo
Pois o Senhor sempre estará contigo.


Basta crer e ter fé
Bendito seja o Vosso nome
JESUS DE NAZARÉ.




O poeta

(Homenagem a Fernando Pessoa)


O poeta não é um ator
Não é um fingidor
Ele fala das coisas mais belas
Das mais simples às singelas


Fala do sentimento
E das coisas do momento
Fala de tudo em geral
Do singular ao plural

O poeta fala pouco e pensa muito
Fica no seu canto sempre só
Sem ninguém ao seu redor.



E assim é a sua rotina

Dia e noite, noite e dia
É sempre compor poesia.



Amiga


Como posso chamá-la de amiga
Se a tenho dentro do meu coração
Como posso conter nossa amizade
Se agora eu sei que te amo de verdade.


Como posso te mentir
Ou te dizer que não
Se desde que te conheci
Tão grande é a paixão.


O que faço pra chamar sua atenção
E agora me pergunto
Como faço pra ganhar teu coração.


Enfim, como posso te chamar de amiga
Se descobrir que é você
A mulher da minha vida.


Fábio declama para Gelza em Adustina