domingo, 30 de janeiro de 2011

"O Monge e o Executivo"

Sintese reflexiva do livro O Monge e o Executivo por Gelza Reis Cristo
Há uma semana os rumores da chegada do carnaval me deixava agitada. Como sempre nesta mesma época e durante muitos anos optei por não sair do meu ninho. Moro em cidade violenta, como todas as outras onde existe praia. Não dá para imaginar estar sempre num paraíso. Enquanto ora pela proteção a poucos metros da minha residência ocorre um crime ou um assalto no Carnaval. E sei que não sou a única a fazer esta escolha. Mergulhar no trabalho? Dormir um pouco mais? Andar na praia ao amanhecer? Arrumar os armários? Navegar na internet? Ler um bom livro? Escrever? Graças a Deus fiz tudo isso e mais um pouco. Namorei e também fiz quitutes.

. Na verdade quando comecei a ler o livro escolhido lembrei-me da atração que senti por ele a primeira vista e faz mais de um ano, talvez dois. Todas as vezes que faxinava o quarto das filhas estudantes e leitoras, ajeitava este livro, contemplava o título, lembrava do elogio da leitora e pensava: ela gostou porque é da área dela. Este objeto de tantas palavras que ainda irei escrever sobre o mesmo estava sempre em minhas mãos e eu sequer tinha tempo, naquele momento de limpeza para ler a contracapa. Havia tantos outros no meu quarto que eu precisava ler; enfim, nesta semana de Carnaval comecei a ler “O Monge e o Executivo”. O LIVRO!

Hoje posso dizer que ele é fantástico! Fenomenal! E foi com objetivo de conclusão de leitura e disciplina que aprendi mais sobre estas e outras palavras tão difíceis de definir porque muitas pessoas não sabem lidar com elas.

Mas o que lemos neste livro tão especial?

Falar da essência de liderança parece coisa de executivo; no entanto podemos dizer que, um grupo de pessoas de áreas distintas, os personagens desta história, com cargos e ofícios especiais por exercerem lugar de destaque nas empresas (outros nem tanto), mas de grande valor na sua função como a enfermeira, permaneceram por uma semana num mosteiro, sob a liderança do Monge Simeão. Se pensarmos em uma metáfora seja com relação à função ou ao nome de cada pessoa deste encontro, não carecemos de nomes para elevar o trabalho do autor James C. Hunter como algo que realmente irá mudar nossas vidas.

Ao fazermos algo importante nas nossas vidas não necessitamos lembrar para as pessoas que fazemos. Elas irão lembrar.

Liderar é influenciar para o bem comum. Escreveu James C. Hunter na sua narrativa assim como o poder é a faculdade de forçar a coagir alguém a fazer sua vontade mesmo que esta não queira. Aprendemos que poder difere de autoridade. Esta é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por influência pessoal. São definições que merecem observações simplesmente porque não costumamos analisar a essência de definições de uso popular com relação a líderes da humanidade ou do mundo da economia etc.

Quando os personagens da história escolheram dez qualidades semelhantes que acreditavam num ser que admiravam e ouviram do mestre que era uma escolha delas, a essência sobre autoridade passou para uma interrogação geral. Relacionamentos? Amor? Novo paradigma e velho paradigma?

Quem nunca conjugou o verbo amar?

Para ser um líder e ter autoridade devemos ser honestos, confiáveis, bom ouvintes, respeitar as pessoas, incentivar as pessoas, amar as pessoas... e para cada uma dessas definições existe uma qualidade na abordagem do autor. É fácil ser um líder?

Quando você pensou na palavra abnegação?

O que é o perdão e a honestidade?

Quando li sobre o valor do ambiente ideal de trabalho imaginei as escolas públicas que ainda temos em lugares longínquos do Brasil onde crianças se alfabetizam de qualquer jeito.

Se fosse fácil mudar não precisaríamos de lições.

Se me considero completo para quê preciso de outrem?

Se consigo andar quero levar você comigo.

Quando faço aqui as minhas interrogações depois de uma leitura como a deste livro que me embebeu de sabedoria lanço também um convite:

O Monge e o Executivo fará você refletir.







Momento abençoado: fã se aproxima e pede um autógrafo para Gelza na exposição "a Arte na Dimensão dos Sonhos"

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