GRÃOS DE SOJA, SAÚDE E DISPOSIÇÃO!
Quando a tarde caia era no chão da sala que eu ficava por algumas horas enquanto assistia a TV. Notava que as minhas pernas estavam cansadas e estranhas. Ao tomar um ônibus pela manhã dormia como se fosse noite. Sentia muito sono. Mas devido ao excesso de trabalho não me deva conta que poderia ser uma doença. Logo eu que comia tão bem, graças a Deus! Foi então que uma amiga me ligou e perguntou se alguém da minha família poderia doar sangue para o seu pai que precisava de uma cirurgia com uma certa
urgência. Como estava sozinha logo fiquei a disposição. Fomos para a Santa Casa de Misericórdia e para minha surpresa ouvi a enfermeira dizer que eu não poderia doar sangue, pois estava com anemia e se demorasse mais um pouco poderia ficar internada. Este foi o depoimento de dona Josefa e quem a conhece sabe que a sua saga é uma veia aberta (Meu Universo Interior I). Todavia expor seus problemas de saúde é certamente um outro departamento. Mas ao concluir que seria bom para muitas pessoas para que elas acreditassem que somos o que comemos, e esta é uma frase, ou seja, um dito que vem lá de nossas avós; não teve dúvidas para falar de sua cura. Há três anos dona Josefa passou por um período de fraqueza e não sabia que estava doente. Sempre acreditou que se alimentava bem. Tinha acesso a todo tipo de alimento, o que ignorava era que ela era igual à maioria dos brasileiros. Estes escolhem mal o que põem para dentro. O médico que a acompanhou não descobriu nenhuma causa para a sua anemia. Frisou apenas que ela deveria mudar a sua alimentação já que passara dos quarenta anos.
De maneira radical dona Josefa trocou o feijão pela soja, o arroz comum pelo arroz integral com caldo de espinafre, o leite de vaca pelo leite de soja original, passou a consumir também pães integrais com ou sem a soja. Mas a sua surpresa veio com o tempo que a fez diminuir sensivelmente o consumo da carne vermelha ou branca graças ao consumo dos grãos de soja. Inicialmente não sabia cozinhar os grãos sem que estes ficassem com um cheiro desagradável. Contudo, de tanto fazer a tal da soja, resolveu testar um bom cozimento e acabou encontrando o jeito certo. A receita foi aprovada, e este é o melhor modo de cozinhar os grãos: leve duas xícaras de chá de soja para um pirex tipo marinex (não molhe, por favor!). Ferva um litro de água e despeje sobre a soja. Envolva com papel alumínio e cubra com uma tampa adequada. Deixe descansar por três horas no mínimo. Tome uma panela de pressão e faça um tempero com duas folhas de louro, um bom fio de óleo ou azeite, dois dentes de alho, uma cebola picada e uma colher de sobremesa rasa de sal. Frite levemente. Agora pode lavar a soja no escorredor de arroz com bastante água corrente. Ela está desidratada e pronta para ser usada inclusive em outras receitas. Deixe na panela de pressão com um litro de água por 40 minutos em fogo brando.
Gelza Reis Cristo
São Vicente-SP
Neste espaço virtual você encontrará tudo sobre a Arte, Ensino, culinária inédita, curiosidades, literatura Brasileira e mundial; bem como variedades em pesquisas
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
"O Monge e o Executivo"
Sintese reflexiva do livro O Monge e o Executivo por Gelza Reis Cristo
Há uma semana os rumores da chegada do carnaval me deixava agitada. Como sempre nesta mesma época e durante muitos anos optei por não sair do meu ninho. Moro em cidade violenta, como todas as outras onde existe praia. Não dá para imaginar estar sempre num paraíso. Enquanto ora pela proteção a poucos metros da minha residência ocorre um crime ou um assalto no Carnaval. E sei que não sou a única a fazer esta escolha. Mergulhar no trabalho? Dormir um pouco mais? Andar na praia ao amanhecer? Arrumar os armários? Navegar na internet? Ler um bom livro? Escrever? Graças a Deus fiz tudo isso e mais um pouco. Namorei e também fiz quitutes.
. Na verdade quando comecei a ler o livro escolhido lembrei-me da atração que senti por ele a primeira vista e faz mais de um ano, talvez dois. Todas as vezes que faxinava o quarto das filhas estudantes e leitoras, ajeitava este livro, contemplava o título, lembrava do elogio da leitora e pensava: ela gostou porque é da área dela. Este objeto de tantas palavras que ainda irei escrever sobre o mesmo estava sempre em minhas mãos e eu sequer tinha tempo, naquele momento de limpeza para ler a contracapa. Havia tantos outros no meu quarto que eu precisava ler; enfim, nesta semana de Carnaval comecei a ler “O Monge e o Executivo”. O LIVRO!
Hoje posso dizer que ele é fantástico! Fenomenal! E foi com objetivo de conclusão de leitura e disciplina que aprendi mais sobre estas e outras palavras tão difíceis de definir porque muitas pessoas não sabem lidar com elas.
Mas o que lemos neste livro tão especial?
Falar da essência de liderança parece coisa de executivo; no entanto podemos dizer que, um grupo de pessoas de áreas distintas, os personagens desta história, com cargos e ofícios especiais por exercerem lugar de destaque nas empresas (outros nem tanto), mas de grande valor na sua função como a enfermeira, permaneceram por uma semana num mosteiro, sob a liderança do Monge Simeão. Se pensarmos em uma metáfora seja com relação à função ou ao nome de cada pessoa deste encontro, não carecemos de nomes para elevar o trabalho do autor James C. Hunter como algo que realmente irá mudar nossas vidas.
Ao fazermos algo importante nas nossas vidas não necessitamos lembrar para as pessoas que fazemos. Elas irão lembrar.
Liderar é influenciar para o bem comum. Escreveu James C. Hunter na sua narrativa assim como o poder é a faculdade de forçar a coagir alguém a fazer sua vontade mesmo que esta não queira. Aprendemos que poder difere de autoridade. Esta é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por influência pessoal. São definições que merecem observações simplesmente porque não costumamos analisar a essência de definições de uso popular com relação a líderes da humanidade ou do mundo da economia etc.
Quando os personagens da história escolheram dez qualidades semelhantes que acreditavam num ser que admiravam e ouviram do mestre que era uma escolha delas, a essência sobre autoridade passou para uma interrogação geral. Relacionamentos? Amor? Novo paradigma e velho paradigma?
Quem nunca conjugou o verbo amar?
Para ser um líder e ter autoridade devemos ser honestos, confiáveis, bom ouvintes, respeitar as pessoas, incentivar as pessoas, amar as pessoas... e para cada uma dessas definições existe uma qualidade na abordagem do autor. É fácil ser um líder?
Quando você pensou na palavra abnegação?
O que é o perdão e a honestidade?
Quando li sobre o valor do ambiente ideal de trabalho imaginei as escolas públicas que ainda temos em lugares longínquos do Brasil onde crianças se alfabetizam de qualquer jeito.
Se fosse fácil mudar não precisaríamos de lições.
Se me considero completo para quê preciso de outrem?
Se consigo andar quero levar você comigo.
Quando faço aqui as minhas interrogações depois de uma leitura como a deste livro que me embebeu de sabedoria lanço também um convite:
O Monge e o Executivo fará você refletir.
Momento abençoado: fã se aproxima e pede um autógrafo para Gelza na exposição "a Arte na Dimensão dos Sonhos"
Há uma semana os rumores da chegada do carnaval me deixava agitada. Como sempre nesta mesma época e durante muitos anos optei por não sair do meu ninho. Moro em cidade violenta, como todas as outras onde existe praia. Não dá para imaginar estar sempre num paraíso. Enquanto ora pela proteção a poucos metros da minha residência ocorre um crime ou um assalto no Carnaval. E sei que não sou a única a fazer esta escolha. Mergulhar no trabalho? Dormir um pouco mais? Andar na praia ao amanhecer? Arrumar os armários? Navegar na internet? Ler um bom livro? Escrever? Graças a Deus fiz tudo isso e mais um pouco. Namorei e também fiz quitutes.
. Na verdade quando comecei a ler o livro escolhido lembrei-me da atração que senti por ele a primeira vista e faz mais de um ano, talvez dois. Todas as vezes que faxinava o quarto das filhas estudantes e leitoras, ajeitava este livro, contemplava o título, lembrava do elogio da leitora e pensava: ela gostou porque é da área dela. Este objeto de tantas palavras que ainda irei escrever sobre o mesmo estava sempre em minhas mãos e eu sequer tinha tempo, naquele momento de limpeza para ler a contracapa. Havia tantos outros no meu quarto que eu precisava ler; enfim, nesta semana de Carnaval comecei a ler “O Monge e o Executivo”. O LIVRO!
Hoje posso dizer que ele é fantástico! Fenomenal! E foi com objetivo de conclusão de leitura e disciplina que aprendi mais sobre estas e outras palavras tão difíceis de definir porque muitas pessoas não sabem lidar com elas.
Mas o que lemos neste livro tão especial?
Falar da essência de liderança parece coisa de executivo; no entanto podemos dizer que, um grupo de pessoas de áreas distintas, os personagens desta história, com cargos e ofícios especiais por exercerem lugar de destaque nas empresas (outros nem tanto), mas de grande valor na sua função como a enfermeira, permaneceram por uma semana num mosteiro, sob a liderança do Monge Simeão. Se pensarmos em uma metáfora seja com relação à função ou ao nome de cada pessoa deste encontro, não carecemos de nomes para elevar o trabalho do autor James C. Hunter como algo que realmente irá mudar nossas vidas.
Ao fazermos algo importante nas nossas vidas não necessitamos lembrar para as pessoas que fazemos. Elas irão lembrar.
Liderar é influenciar para o bem comum. Escreveu James C. Hunter na sua narrativa assim como o poder é a faculdade de forçar a coagir alguém a fazer sua vontade mesmo que esta não queira. Aprendemos que poder difere de autoridade. Esta é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por influência pessoal. São definições que merecem observações simplesmente porque não costumamos analisar a essência de definições de uso popular com relação a líderes da humanidade ou do mundo da economia etc.
Quando os personagens da história escolheram dez qualidades semelhantes que acreditavam num ser que admiravam e ouviram do mestre que era uma escolha delas, a essência sobre autoridade passou para uma interrogação geral. Relacionamentos? Amor? Novo paradigma e velho paradigma?
Quem nunca conjugou o verbo amar?
Para ser um líder e ter autoridade devemos ser honestos, confiáveis, bom ouvintes, respeitar as pessoas, incentivar as pessoas, amar as pessoas... e para cada uma dessas definições existe uma qualidade na abordagem do autor. É fácil ser um líder?
Quando você pensou na palavra abnegação?
O que é o perdão e a honestidade?
Quando li sobre o valor do ambiente ideal de trabalho imaginei as escolas públicas que ainda temos em lugares longínquos do Brasil onde crianças se alfabetizam de qualquer jeito.
Se fosse fácil mudar não precisaríamos de lições.
Se me considero completo para quê preciso de outrem?
Se consigo andar quero levar você comigo.
Quando faço aqui as minhas interrogações depois de uma leitura como a deste livro que me embebeu de sabedoria lanço também um convite:
O Monge e o Executivo fará você refletir.
Momento abençoado: fã se aproxima e pede um autógrafo para Gelza na exposição "a Arte na Dimensão dos Sonhos"
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Lampião é filho do "santo"
Abstrat LAMPIÃO é filho do "santo" por Gelza Reis Cristo
Teatro sobre Lampião
Lampião cover na UNISANTOS
Entrevista sobre Lampião
Lampião faz homenagem a Mário de Andrade
Abstract
This work has the objective of proving that Lampião is the son of the Saint through the literature compositions of Pedra Bonita and Cangaceiros, both written by José Lins do Rêgo.
In order to do that, we divided the reseach in two parts: in the first one, we analyse Pedra Bonita, which is about the religious fanatism of a northeastern community called Açu Village, the great hero of the plot, whose people spend most of their lives in a forced idleness caused by the dry climate of the region.
Yet there was no perspective to the habitants of that place, which provokes in every man a feeling of leisure and those people hates at the same rate Pedra Bonita, a cursed religious focus, which keeps an unveilable and unforgotten secret.
However, the author creates a character, Antonio Bento. This boy was given to Amâncio, the priest of Açu Village, by Vieira family when he was four years old. They ran away from the 1904’s dryness. Antonio Bento was the only survivor of Pedra Bonita’s massacre at the age of seventeen. He carries all the angry of Açu´s habitants – brought up by the Priest, brother of a “cangaceiro”, “bad blood”(sangue ruim??). As he doesn’t feel the love of their own people, he decides to leave his homeland and lives just like a real man. He has already found his mirror: Dioclécio, a singer and an adventurer.
In the second part we discuss about Cangaceiros, an intense novel, without subtittles. It happens because all characters participate of the actions of the plot; they are all relevants. This complex romance involves the “cangaceirismo” and all the problems of Brazilian Northeastern caused by the apathy of several drynesses.
However, it’s the straight and rude language of Cangaceiros which turns reality into fiction. Since the beginning of our proposal, we comment about the allusions to Canudos’s massacre and its leader Antonio Conselheiro. The first romance, religious and mistic, makes allusions to the real “cangaceirismo”; while the second spot presents constantly the memories of Canudos’s tragedy through a play of words.
We ratify that there is no heros in both romances because the author’s intention was to denouce the social delay of the dweller of the backcountry. As he was an exile, he doesn´t mention any governament.
Antonio Conselheiro actuated in the second part of XIX century while Lampião is from the first part of XX century. Therefore, both communities are similar in their way of acting, thinking and believing. Our study is about the social context of two diferent periods of history through two romances of José Lins do Rêgo.
key-words: “Cangaceirismo”, fanatism, dryness, misticism
Teatro sobre Lampião
Lampião cover na UNISANTOS
Entrevista sobre Lampião
Lampião faz homenagem a Mário de Andrade
Abstract
This work has the objective of proving that Lampião is the son of the Saint through the literature compositions of Pedra Bonita and Cangaceiros, both written by José Lins do Rêgo.
In order to do that, we divided the reseach in two parts: in the first one, we analyse Pedra Bonita, which is about the religious fanatism of a northeastern community called Açu Village, the great hero of the plot, whose people spend most of their lives in a forced idleness caused by the dry climate of the region.
Yet there was no perspective to the habitants of that place, which provokes in every man a feeling of leisure and those people hates at the same rate Pedra Bonita, a cursed religious focus, which keeps an unveilable and unforgotten secret.
However, the author creates a character, Antonio Bento. This boy was given to Amâncio, the priest of Açu Village, by Vieira family when he was four years old. They ran away from the 1904’s dryness. Antonio Bento was the only survivor of Pedra Bonita’s massacre at the age of seventeen. He carries all the angry of Açu´s habitants – brought up by the Priest, brother of a “cangaceiro”, “bad blood”(sangue ruim??). As he doesn’t feel the love of their own people, he decides to leave his homeland and lives just like a real man. He has already found his mirror: Dioclécio, a singer and an adventurer.
In the second part we discuss about Cangaceiros, an intense novel, without subtittles. It happens because all characters participate of the actions of the plot; they are all relevants. This complex romance involves the “cangaceirismo” and all the problems of Brazilian Northeastern caused by the apathy of several drynesses.
However, it’s the straight and rude language of Cangaceiros which turns reality into fiction. Since the beginning of our proposal, we comment about the allusions to Canudos’s massacre and its leader Antonio Conselheiro. The first romance, religious and mistic, makes allusions to the real “cangaceirismo”; while the second spot presents constantly the memories of Canudos’s tragedy through a play of words.
We ratify that there is no heros in both romances because the author’s intention was to denouce the social delay of the dweller of the backcountry. As he was an exile, he doesn´t mention any governament.
Antonio Conselheiro actuated in the second part of XIX century while Lampião is from the first part of XX century. Therefore, both communities are similar in their way of acting, thinking and believing. Our study is about the social context of two diferent periods of history through two romances of José Lins do Rêgo.
key-words: “Cangaceirismo”, fanatism, dryness, misticism
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Conto e Teoria por Gelza Reis Cristo
Segundo Mário de Andrade tudo o que o autor batizou de conto é conto. E mais, o conto é indefinível a receitas.
No entanto para Machado de Assis parece fácil, mas é difícil.
Gelza Reis Cristo dá exemplos do que ela entende por conto e apresenta um estudo de outros grandes mestres contistas.
Vamos relatar um acontecimento. Podemos contar um conto ou escrevê-lo em poucas linhas. Será curto e conciso. A personagem principal não consegue resolver sozinha, os seus conflitos psicológicos, pois é muito frágil e necessita de ajuda. E não vamos alongar a estória porque assim perderá todo o encanto do conto. A estória será falsa porque assim é o conto. Vamos evitar um fim arrumadinho para deixar um ar de mistério, algo a desvendar. Deixe um fato amarrado para o leitor imaginar a ficção tornando a fantasia um parecer de verossimilhança capaz de conquistar até mesmo os avessos à leitura.
Verdadeiramente ao escrever um conto podemos descrever o acontecimento até num espaço estático onde os personagens: humano, animal ou objeto podem fazer parte do enredo e não necessariamente estarem no mesmo espaço. Estes, serão representados em uma época de acontecimentos que deixarão marcas profundas.
As ações de pessoas ou coisas nunca devem ocorrer num tempo determinado, pois elas devem falar por si:
Naquele barraco de palha seca do licuri, na região do “Polígono da Seca”, havia toda boca da noite uma roda de adultos, jovens e crianças, todos desejosos para ouvirem da boca do contador de estórias, mais um conto que começava sempre assim:
Era uma vez...
Segundo o estudo de Vlademir Propp, os personagens desenvolvem funções, que são as ações no decorrer do enredo. No entanto, estas mesmas ações também são praticadas por outros personagens e de modo diferente.
O conto examinado por Propp tem 150 elementos e 31 funções linear que movimentam o conto, principalmente o maravilhoso.
Entre tantas definições teóricas podemos simplificar o conceito do conto dizendo que este, quando bem estruturado, tem muitas personagens, desde o vilão, o doador, aquele que presta favores e é atencioso, a jovem, o pai da jovem, o mandante etc.
Propp afirma ainda, que a origem religiosa dos contos ocorreu na pré-história quando o conto se confundia com um relato sagrado – conto/mito/rito__ e o rito desaparece quando não há mais caça como recurso de subsistência. Os mais velhos contavam aos jovens sobre suas origens. Estes passavam a possuir uma espécie de amuleto verbal.
Podemos dizer que em meados do século XX esta prática de contador de estórias acontecia nas fazendas dos coronéis do Nordeste todo início de noite nos períodos de safra. Para entreter os trabalhadores havia sempre um deles a se destacar como contador de estórias. Quem contava a estória? O sujeito mais feio e divertido do grupo de roceiros. Verdade ou ficção? A verossimilhança dava crédito ao contista, sendo que todos acreditavam como uma verdade. Narrar era viver mais uma vez e acentuar a memória para novos causos, como eram nomeados.
Mas para Vlademir Propp não podemos afirmar ao certo quando ocorreu a passagem do conto convencional para os contados até hoje. Os contos maravilhosos remontam de representações existentes de um povo anterior as castas; que depois passam a ser patrimônio das lasses dominantes.
Podemos observar ainda, o estudo de Greimas sobre o conto. Segundo ele a atuação dos personagens se dá a partir da relação sintática sujeito/objeto onde três tipos de relações das personagens ocorrem em função de uma ação.
Em resumo, o conto é tudo aquilo que pode ser recontado de forma oral ou escrita.
No entanto para Machado de Assis parece fácil, mas é difícil.
Gelza Reis Cristo dá exemplos do que ela entende por conto e apresenta um estudo de outros grandes mestres contistas.
Vamos relatar um acontecimento. Podemos contar um conto ou escrevê-lo em poucas linhas. Será curto e conciso. A personagem principal não consegue resolver sozinha, os seus conflitos psicológicos, pois é muito frágil e necessita de ajuda. E não vamos alongar a estória porque assim perderá todo o encanto do conto. A estória será falsa porque assim é o conto. Vamos evitar um fim arrumadinho para deixar um ar de mistério, algo a desvendar. Deixe um fato amarrado para o leitor imaginar a ficção tornando a fantasia um parecer de verossimilhança capaz de conquistar até mesmo os avessos à leitura.
Verdadeiramente ao escrever um conto podemos descrever o acontecimento até num espaço estático onde os personagens: humano, animal ou objeto podem fazer parte do enredo e não necessariamente estarem no mesmo espaço. Estes, serão representados em uma época de acontecimentos que deixarão marcas profundas.
As ações de pessoas ou coisas nunca devem ocorrer num tempo determinado, pois elas devem falar por si:
Naquele barraco de palha seca do licuri, na região do “Polígono da Seca”, havia toda boca da noite uma roda de adultos, jovens e crianças, todos desejosos para ouvirem da boca do contador de estórias, mais um conto que começava sempre assim:
Era uma vez...
Segundo o estudo de Vlademir Propp, os personagens desenvolvem funções, que são as ações no decorrer do enredo. No entanto, estas mesmas ações também são praticadas por outros personagens e de modo diferente.
O conto examinado por Propp tem 150 elementos e 31 funções linear que movimentam o conto, principalmente o maravilhoso.
Entre tantas definições teóricas podemos simplificar o conceito do conto dizendo que este, quando bem estruturado, tem muitas personagens, desde o vilão, o doador, aquele que presta favores e é atencioso, a jovem, o pai da jovem, o mandante etc.
Propp afirma ainda, que a origem religiosa dos contos ocorreu na pré-história quando o conto se confundia com um relato sagrado – conto/mito/rito__ e o rito desaparece quando não há mais caça como recurso de subsistência. Os mais velhos contavam aos jovens sobre suas origens. Estes passavam a possuir uma espécie de amuleto verbal.
Podemos dizer que em meados do século XX esta prática de contador de estórias acontecia nas fazendas dos coronéis do Nordeste todo início de noite nos períodos de safra. Para entreter os trabalhadores havia sempre um deles a se destacar como contador de estórias. Quem contava a estória? O sujeito mais feio e divertido do grupo de roceiros. Verdade ou ficção? A verossimilhança dava crédito ao contista, sendo que todos acreditavam como uma verdade. Narrar era viver mais uma vez e acentuar a memória para novos causos, como eram nomeados.
Mas para Vlademir Propp não podemos afirmar ao certo quando ocorreu a passagem do conto convencional para os contados até hoje. Os contos maravilhosos remontam de representações existentes de um povo anterior as castas; que depois passam a ser patrimônio das lasses dominantes.
Podemos observar ainda, o estudo de Greimas sobre o conto. Segundo ele a atuação dos personagens se dá a partir da relação sintática sujeito/objeto onde três tipos de relações das personagens ocorrem em função de uma ação.
Em resumo, o conto é tudo aquilo que pode ser recontado de forma oral ou escrita.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Amor - complexidade e controvérsia
A COMPLEXIDADE DO AMOR por Gelza Reis Cristo O amor pelo público
O Amor pela natureza
O amor pelo time
O almoço das quatro irmãs
Meu Deus! Certamente falar de amor conjugal para definir o conceito de amor é correr o risco de ouvir ou ler sobre uma diversidade de casos amorosos e permanecer em dúvidas se realmente a missão foi cumprida. Depois que lemos a excelente reportagem do nosso jornal Metrópole sobre o amor, nos permitimos falar de amor. Não devemos aqui mencionar o amor dos Santos porque nem todos os povos do mundo acreditam nos mesmos. E também não queremos aproveitar o fato de sua Santidade, o Papa, estar vindo ao Brasil. De modo algum. Este amor que vamos mencionar não está ao alcance de todos, somente de pessoas especiais que nunca se cansaram ou se cansam de praticá-lo diariamente. Selecionamos alguns exemplos de algumas épocas a começar pelo “Apóstolo do Novo Mundo”, Padre José de Anchieta que nasceu no ano de 1534. Quando concluiu os seus estudos em Coimbra viajou para o Brasil na Companhia de Jesus. Mas o que ele fez pelo o Brasil? Trabalhou arduamente durante 43 anos até o dia de sua morte em 1597. Falar dos seus ensinamentos é viajar na história da catequese do nosso País. A sensibilidade a serviço do ser humano. Quem diria que a trajetória de um político viria nos emocionar a ponto de o escolhermos para falarmos de amor ao próximo? José Bonifácio de Andrada e Silva, “O Patriarca da Independência” que em 1821 lutou pelo fim da escravidão; desenvolvimento da atividade mineradora; pela reforma agrária; pela inclusão social; preservação da natureza; pensou em siderurgias e usou a sua brilhante inteligência para os grandes feitos para o bem da coletividade. O homem colecionador de projetos e ações que saíram do papel para gerar empregos aos milhões em todas as Siderurgias do Brasil. Nas mulheres temos Madre Thereza de Calcutá do século XX com as suas fundações na Austrália, Oriente Médio e América do Norte. São 158 casas de missões e um prêmio Nobel da Paz. A mensageira de Deus entre os pobres para os pobres. Irmã Dulce da Bahia, “O Anjo Bom do Brasil” cujo lema era “Amar e Servir”. Estes foram os seres que podemos chamar de AMOR.
O amor é um sentimento abstrato, imortal, transparente, e doloroso, pois aquele que ama por vezes não sabe que ama.
O amor é a soma de ações diárias por um indivíduo ou uma comunidade.
O amor é o desejo de multiplicação das horas para que não se perca a razão.
Amar é não desistir do dia da conquista; mesmo que permaneça somente a luta.
O Amor pela natureza
O amor pelo time
O almoço das quatro irmãs
Meu Deus! Certamente falar de amor conjugal para definir o conceito de amor é correr o risco de ouvir ou ler sobre uma diversidade de casos amorosos e permanecer em dúvidas se realmente a missão foi cumprida. Depois que lemos a excelente reportagem do nosso jornal Metrópole sobre o amor, nos permitimos falar de amor. Não devemos aqui mencionar o amor dos Santos porque nem todos os povos do mundo acreditam nos mesmos. E também não queremos aproveitar o fato de sua Santidade, o Papa, estar vindo ao Brasil. De modo algum. Este amor que vamos mencionar não está ao alcance de todos, somente de pessoas especiais que nunca se cansaram ou se cansam de praticá-lo diariamente. Selecionamos alguns exemplos de algumas épocas a começar pelo “Apóstolo do Novo Mundo”, Padre José de Anchieta que nasceu no ano de 1534. Quando concluiu os seus estudos em Coimbra viajou para o Brasil na Companhia de Jesus. Mas o que ele fez pelo o Brasil? Trabalhou arduamente durante 43 anos até o dia de sua morte em 1597. Falar dos seus ensinamentos é viajar na história da catequese do nosso País. A sensibilidade a serviço do ser humano. Quem diria que a trajetória de um político viria nos emocionar a ponto de o escolhermos para falarmos de amor ao próximo? José Bonifácio de Andrada e Silva, “O Patriarca da Independência” que em 1821 lutou pelo fim da escravidão; desenvolvimento da atividade mineradora; pela reforma agrária; pela inclusão social; preservação da natureza; pensou em siderurgias e usou a sua brilhante inteligência para os grandes feitos para o bem da coletividade. O homem colecionador de projetos e ações que saíram do papel para gerar empregos aos milhões em todas as Siderurgias do Brasil. Nas mulheres temos Madre Thereza de Calcutá do século XX com as suas fundações na Austrália, Oriente Médio e América do Norte. São 158 casas de missões e um prêmio Nobel da Paz. A mensageira de Deus entre os pobres para os pobres. Irmã Dulce da Bahia, “O Anjo Bom do Brasil” cujo lema era “Amar e Servir”. Estes foram os seres que podemos chamar de AMOR.
O amor é um sentimento abstrato, imortal, transparente, e doloroso, pois aquele que ama por vezes não sabe que ama.
O amor é a soma de ações diárias por um indivíduo ou uma comunidade.
O amor é o desejo de multiplicação das horas para que não se perca a razão.
Amar é não desistir do dia da conquista; mesmo que permaneça somente a luta.
sábado, 22 de janeiro de 2011
Legumes e frutas para uma vida saudável
INFORMAÇÕES SOBRE OS LEGUMES:
Veja alguns tipos
VERMELHOS:
Ricos em vitamina E, que combatem o envelhecimento. EX.: tomate – contém licopeno, um antioxidante que protege contra alguns tipos de câncer – pimentão vermelho: possue alto teor de bioflavonóides que ajudam a prevenir contra o câncer.
LARANJAS E AMARELOS - Ricos em vitamina A e C e substâncias protetoras do organismo. Exemplos: cenoura –excelente fonte de beta-caroteno e boa fonte de fibras e potássio. É uma boa aliada na prevenção da cegueira noturna. ABÓBORA: conserva a saúde da pele e das mucosas, evita infecções e ainda auxilia o crescimento.
BRANCOS: além das vitaminas, esses alimentos ajudam na digestão. Exemplos: couve-flor – excelente fonte de vitamina C rica em potássio e folato
NABO: possui compostos sulforosos que protegem contra certos tipos de câncer.
VERDES
São alimentos ricos em clorofila, pigmento verde rico em substâncias protetoras. Exemplos – Chuchu – é importante fonte de minerais como ferro, magnésio, potássio, fósforo e cálcio.
QUIABO
Mantém o equilíbrio de líquidos no organismo e ajuda a transmitir os impulsos nervosos.
TUBÉRCULOS: Têm alto teor de carboidrato e são fonte de energia. Ex.:
INHAME – é recomendado na prevenção de doenças como dengue, malária e febre amarela.
MANDIOCA: Boa fonte de vitamina C e B6, potássio e amido.
CHICÓRIA: A chicória limpa o fígado, estimula o baço e é recomendada para os problemas de visão em geral. Além disso, fortalece os ossos, dentes e cabelos.
AS FRUTAS:
Veja os benefícios:
ABACATE – possui proteínas, lipídios, vitamina C e fibras. Auxilia no tratamento de doenças crônicas, especialmente nas do coração e diabetes.
BANANA – possui alta concentração de potássio. Evita câimbras, fadigas musculares e alterações dos batimentos cardíacos. A banana ainda ajuda a evitar a acidez estomacal, além de controlar a diarréia.
Laranja – é rica em fósforo, ferro, calcio, iodo, potássio e flavonóides, que reduzem as chances de colesterol. Contém também vitamina C. A parte branca da laranja ajuda no funcionamento do intestino e auxilia no emagrecimento.
MAMÃO: possui vitamina A e é calmante, digestivo, laxativo, sendo muito indicado para quem possui o estômago sensível, quer manter o peso ou está querendo emagrecer, pois possui baixas calorias.
MELÃO: contém calcio, fósforo e ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. Tem também vitamina A, que protege os olhos, e vitamina C, que age contra infecções. É ainda calmante, diurético e laxante.
TANGERINA: possui as vitaminas A, B e C e sais minerais como cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro. Deve ser ingerida com bagaço para ajudar no funcionamento do intestino. Ajuda a prevenir reumatismo, gota e cálculos renais.
CAQUI: possui as vitaminas A e B1, B2, além de fibras que regulam as funções intestinais. A fruta é recomendada contra problemas do fígado, do intestino, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.
MARACUJÁ: possui vitamina C e do complexo B, além de ferro, calcio e fósforo. É muito conhecido por seu efeito calmante.
JACA: possui as vitaminas A, e do complexo B. É rica em carboidratos e boa fonte de minerais, principalmente ferro. A polpa, se consumida ao natural pode ser indigesta.
JABUTICABA: possui ferro
Legumes para sanduíches na festa de Adustina
Feira de Adustina na Bahia
Veja alguns tipos
VERMELHOS:
Ricos em vitamina E, que combatem o envelhecimento. EX.: tomate – contém licopeno, um antioxidante que protege contra alguns tipos de câncer – pimentão vermelho: possue alto teor de bioflavonóides que ajudam a prevenir contra o câncer.
LARANJAS E AMARELOS - Ricos em vitamina A e C e substâncias protetoras do organismo. Exemplos: cenoura –excelente fonte de beta-caroteno e boa fonte de fibras e potássio. É uma boa aliada na prevenção da cegueira noturna. ABÓBORA: conserva a saúde da pele e das mucosas, evita infecções e ainda auxilia o crescimento.
BRANCOS: além das vitaminas, esses alimentos ajudam na digestão. Exemplos: couve-flor – excelente fonte de vitamina C rica em potássio e folato
NABO: possui compostos sulforosos que protegem contra certos tipos de câncer.
VERDES
São alimentos ricos em clorofila, pigmento verde rico em substâncias protetoras. Exemplos – Chuchu – é importante fonte de minerais como ferro, magnésio, potássio, fósforo e cálcio.
QUIABO
Mantém o equilíbrio de líquidos no organismo e ajuda a transmitir os impulsos nervosos.
TUBÉRCULOS: Têm alto teor de carboidrato e são fonte de energia. Ex.:
INHAME – é recomendado na prevenção de doenças como dengue, malária e febre amarela.
MANDIOCA: Boa fonte de vitamina C e B6, potássio e amido.
CHICÓRIA: A chicória limpa o fígado, estimula o baço e é recomendada para os problemas de visão em geral. Além disso, fortalece os ossos, dentes e cabelos.
AS FRUTAS:
Veja os benefícios:
ABACATE – possui proteínas, lipídios, vitamina C e fibras. Auxilia no tratamento de doenças crônicas, especialmente nas do coração e diabetes.
BANANA – possui alta concentração de potássio. Evita câimbras, fadigas musculares e alterações dos batimentos cardíacos. A banana ainda ajuda a evitar a acidez estomacal, além de controlar a diarréia.
Laranja – é rica em fósforo, ferro, calcio, iodo, potássio e flavonóides, que reduzem as chances de colesterol. Contém também vitamina C. A parte branca da laranja ajuda no funcionamento do intestino e auxilia no emagrecimento.
MAMÃO: possui vitamina A e é calmante, digestivo, laxativo, sendo muito indicado para quem possui o estômago sensível, quer manter o peso ou está querendo emagrecer, pois possui baixas calorias.
MELÃO: contém calcio, fósforo e ferro, que contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. Tem também vitamina A, que protege os olhos, e vitamina C, que age contra infecções. É ainda calmante, diurético e laxante.
TANGERINA: possui as vitaminas A, B e C e sais minerais como cálcio, potássio, sódio, fósforo e ferro. Deve ser ingerida com bagaço para ajudar no funcionamento do intestino. Ajuda a prevenir reumatismo, gota e cálculos renais.
CAQUI: possui as vitaminas A e B1, B2, além de fibras que regulam as funções intestinais. A fruta é recomendada contra problemas do fígado, do intestino, catarros da bexiga e as enfermidades das vias respiratórias.
MARACUJÁ: possui vitamina C e do complexo B, além de ferro, calcio e fósforo. É muito conhecido por seu efeito calmante.
JACA: possui as vitaminas A, e do complexo B. É rica em carboidratos e boa fonte de minerais, principalmente ferro. A polpa, se consumida ao natural pode ser indigesta.
JABUTICABA: possui ferro
Legumes para sanduíches na festa de Adustina
Feira de Adustina na Bahia
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Crônica em homenagem a cidade de Adustina Bahia
História da Pensão de Dona Alzira
Gelza feliz ao abraçar Maria Da Graça,a filha de D. Alzira
Como eu gostaria de ter mil histórias pra contar da pensão de dona Alzira, na minha cidade querida, a famosa Adustina, o nosso orgulho no mapa, lá no norte da Bahia.
A pensão de dona Alzira bem na praça principal onde no mês de janeiro acontece o nosso festejado Natal ou festa da padroeira do Nosso Senhor do Bonfim.
Foram décadas, muitas décadas que ela mostrou no seu dia-a-dia a tradição do lugar e para os muitos visitantes era a única pensão que podia acolher quem por ali andasse. Aquela pensão modesta de moradores alegres e de hóspedes ligeiros, personagens diversos que a tiravam da rotina. No sertão de longos dias e noites de lua cheia, pois a famosa luz elétrica sumia como candeia. Janeiro era mês de astros longe de telas da TV, mas pra tietes da vila eram mais que alegrias, eram cochicho de baile e desejo do amanhecer. Era na Pensão de dona Alzira que os músicos da orquestra descansavam para começar o baile onde as moças de Adustina, cobertas de purpurina sentiam o novo ano nascer. Tudo era confirmado por não haver outro lugar do artista pernoitar. Todavia o que temos pra dizer é sobre uma pequena história que dona Alzira contou de um dos seus tantos hóspedes que por ali passou e o tempo era mesmo longínquo que nem do nome dele ela lembrou. Orgulhou-se da trama que inventou para satisfazer um freguês que do seu cafezinho reclamou. A feira de Adustina como toda feira nordestina movimentava o comércio.
__Bom dia dona Alzira!
__Bom dia senhor Mestre Campos, em que posso servi-lo?
__Desejo um bom almoço seguido do seu cafezinho.
Com gestos rápidos pendurou o chapéu na chapeleira, sentou-se na preguiçosa como de costume e laçou seus braços para trás bem inclinado na cadeira procurando com um olhar minhas duas flores que o fingidor gostava de flertar. Dizia ela.
__Vou apenas cochilar e quando tudo estiver pronto faz favor de me chamar.
Maria da Graça não deixou de comentar: “Ele é sempre folgado, pouco revelador, observador, e aposto que do seu cafezinho ainda irá reclamar”. O dito da moça estava correto e mais uma vez ele reclamou do cafezinho que estava frio.
__Como o senhor é ingrato! Respondeu a dona Alzira dizendo que no seu ramo tudo era mesmo divertido.
__Posso dizer com franqueza que o cheiro da sua carne foi sentido da esquina, mas já o seu cafezinho continua muito frio. Disse o Mestre Campos dando adeus naquele dia e lá se fora o cobrador de impostos para algum dia retornar.
E o tempo passou...
__Bárbara, você viu quem já chegou? E a segunda flor da casa logo adivinhou.
__E não é o Mestre Campos que do seu café reclamou?
__Pois é! Mas dessa vez garanto-lhe que daqui sairá sem voz e jamais do meu café vai resmungar.
“Dito e feito” A dona Alzira pôs em prática o seu velho plano: pegou uma xícara e levou-a ao fogo em abundante água fervente sem pressa de concluir o feito. Separou um suporte de madeira artesanal da região, especial para mãos finas que não suportam “calor”. Serviu o almoço com ar maroto que parecia menina fazendo arte.
__Mãe, posso saber quem será a vítima da xícara? Falou uma das filhas. “Fique quieta que hoje pego o falador!
Maria das Graças acabara de chegar e ao olhar para as duas mulheres não deixou de adivinhar que a trama era dupla e só restava esperar.
__E então seu Mestre Campos, satisfeito?
__Muito, e me traz seu cafezinho para amornar o beiço. Vê se capricha!
Dona Alzira se limitou a sorrir. Foi até a cozinha e pegou cuidadosamente o café que mesmo passado ainda fervia, pois do fogo ele saíra e a xícara também fervia. Juntou calor mais calor que o freguês se calou. Com a bandeja na mão observou reação que seu coração reprovou, mas recuar não ia não. Levantou o olhar para a tez do cidadão. Este ficou vermelho e foi tomando mais um gole. Cabisbaixo franziu a testa e não piscou pra murmurar:
__Não é que hoje a senhora conseguiu? O cafezinho esquentou!
E afastou-se o maçante, o cobrador de impostos.
__Engraçado, quis tanto aprontar essa e agora estou com dó. Comentou a dona Alzira, uma culinarista nata, dona da primeira pensão da futurista cidade de Adustina.
Autora Gelza Reis Cristo
Gelza feliz ao abraçar Maria Da Graça,a filha de D. Alzira
Como eu gostaria de ter mil histórias pra contar da pensão de dona Alzira, na minha cidade querida, a famosa Adustina, o nosso orgulho no mapa, lá no norte da Bahia.
A pensão de dona Alzira bem na praça principal onde no mês de janeiro acontece o nosso festejado Natal ou festa da padroeira do Nosso Senhor do Bonfim.
Foram décadas, muitas décadas que ela mostrou no seu dia-a-dia a tradição do lugar e para os muitos visitantes era a única pensão que podia acolher quem por ali andasse. Aquela pensão modesta de moradores alegres e de hóspedes ligeiros, personagens diversos que a tiravam da rotina. No sertão de longos dias e noites de lua cheia, pois a famosa luz elétrica sumia como candeia. Janeiro era mês de astros longe de telas da TV, mas pra tietes da vila eram mais que alegrias, eram cochicho de baile e desejo do amanhecer. Era na Pensão de dona Alzira que os músicos da orquestra descansavam para começar o baile onde as moças de Adustina, cobertas de purpurina sentiam o novo ano nascer. Tudo era confirmado por não haver outro lugar do artista pernoitar. Todavia o que temos pra dizer é sobre uma pequena história que dona Alzira contou de um dos seus tantos hóspedes que por ali passou e o tempo era mesmo longínquo que nem do nome dele ela lembrou. Orgulhou-se da trama que inventou para satisfazer um freguês que do seu cafezinho reclamou. A feira de Adustina como toda feira nordestina movimentava o comércio.
__Bom dia dona Alzira!
__Bom dia senhor Mestre Campos, em que posso servi-lo?
__Desejo um bom almoço seguido do seu cafezinho.
Com gestos rápidos pendurou o chapéu na chapeleira, sentou-se na preguiçosa como de costume e laçou seus braços para trás bem inclinado na cadeira procurando com um olhar minhas duas flores que o fingidor gostava de flertar. Dizia ela.
__Vou apenas cochilar e quando tudo estiver pronto faz favor de me chamar.
Maria da Graça não deixou de comentar: “Ele é sempre folgado, pouco revelador, observador, e aposto que do seu cafezinho ainda irá reclamar”. O dito da moça estava correto e mais uma vez ele reclamou do cafezinho que estava frio.
__Como o senhor é ingrato! Respondeu a dona Alzira dizendo que no seu ramo tudo era mesmo divertido.
__Posso dizer com franqueza que o cheiro da sua carne foi sentido da esquina, mas já o seu cafezinho continua muito frio. Disse o Mestre Campos dando adeus naquele dia e lá se fora o cobrador de impostos para algum dia retornar.
E o tempo passou...
__Bárbara, você viu quem já chegou? E a segunda flor da casa logo adivinhou.
__E não é o Mestre Campos que do seu café reclamou?
__Pois é! Mas dessa vez garanto-lhe que daqui sairá sem voz e jamais do meu café vai resmungar.
“Dito e feito” A dona Alzira pôs em prática o seu velho plano: pegou uma xícara e levou-a ao fogo em abundante água fervente sem pressa de concluir o feito. Separou um suporte de madeira artesanal da região, especial para mãos finas que não suportam “calor”. Serviu o almoço com ar maroto que parecia menina fazendo arte.
__Mãe, posso saber quem será a vítima da xícara? Falou uma das filhas. “Fique quieta que hoje pego o falador!
Maria das Graças acabara de chegar e ao olhar para as duas mulheres não deixou de adivinhar que a trama era dupla e só restava esperar.
__E então seu Mestre Campos, satisfeito?
__Muito, e me traz seu cafezinho para amornar o beiço. Vê se capricha!
Dona Alzira se limitou a sorrir. Foi até a cozinha e pegou cuidadosamente o café que mesmo passado ainda fervia, pois do fogo ele saíra e a xícara também fervia. Juntou calor mais calor que o freguês se calou. Com a bandeja na mão observou reação que seu coração reprovou, mas recuar não ia não. Levantou o olhar para a tez do cidadão. Este ficou vermelho e foi tomando mais um gole. Cabisbaixo franziu a testa e não piscou pra murmurar:
__Não é que hoje a senhora conseguiu? O cafezinho esquentou!
E afastou-se o maçante, o cobrador de impostos.
__Engraçado, quis tanto aprontar essa e agora estou com dó. Comentou a dona Alzira, uma culinarista nata, dona da primeira pensão da futurista cidade de Adustina.
Autora Gelza Reis Cristo
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Depressão - blog da Gelza Reis Cristo
- Quando o telefone tocou a jovem senhora se surpreendeu com a voz masculina que pedia socorro em nome da sua mulher Elisa. Era José, o marido da sua amiga de infância. A surpresa veio porque ela não conhecia o José que naquela época, e por muitos meses não estava sabendo lidar com a sua esposa que não queria mais sair de casa. Segundo ele Elisa tinha pavor de claridade. Por isso, portas e janelas do pequeno apartamento ficavam trancadas dia e noite.
Depois de cumprir o ritual doméstico a jovem ia para o quarto e cobria todo o corpo sem deixar nem a cabeça de fora. Quando o marido voltava do serviço lá estava ela dormindo sob efeito dos remédios. Todavia aquela situação estava durando demais e quem sabe uma amiga poderia salvá-la. Certamente não foi a visita da amiga que salvou Elisa, pois para Lourdes ela nem mostrou o rosto. Esta passou uma tarde ao lado da cama e a amiga permaneceu enrolada no cobertor. No entanto, Elisa falou o tempo todo sobre os seus medos e como saiu deles. Disse que procurou todo tipo de ajuda para ser feliz. Depois, fez todas as escolhas que poderia seguir pela vida, e todos os dias agradecia a Deus.
Em suma, prometeu ao José que voltaria e que a depressão tinha cura e que ia enviar um bom artigo para um novo tratamento se ela aceitasse. Encontrei numa revista. Disse.
Depressão 2
A menopausa chegou para ficar na vida de Beatriz. Com 48 anos ela foi ao médico e pediu vários exames. Relatou que sentia dores de coluna e por vezes ia ao pronto socorro, mas de nada adiantava. Foram realizados vários exames inclusive Dessitometria Óssea. Beatriz estava com deficiência de cálcio e início de osteoporose.
Na verdade, no dia que ela contou a sua história para uma estranha no banco da igreja, não imaginava que aquela mulher também tinha problema semelhante ao seu. Esta se limitou a ouvir.
__ No meio da multidão estou só, tenho vontade de chorar, parece que todos estão querendo me magoar. Eu gostava muito de bordar e fazer algumas peças de roupas. Hoje, não tenho vontade de fazer mais nada. Quando os meus cabelos caíram pensei que fosse morrer de tristeza. Desculpe-me.
Quando Dora saiu daquela igreja, na mesma semana procurou uma ginecologista e passou a fazer o tratamento da menopausa. Antes ela achava que poderia superar sem orientação.
Foram histórias assim, contadas pela metade que me fizeram aceitar o texto da dona Lourdes que estava sem a fonte para editar no meu blog.
por Gelza
O Que é Depressão?
A depressão é uma doença "do organismo como um todo", que compromete o físico, o humor e, em conseqüência, o pensamento. A Depressão altera a maneira como a pessoa vê o mundo e sente a realidade, entende as coisas, manifesta emoções, sente a disposição e o prazer com a vida. Ela afeta a forma como a pessoa se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
A Depressão é, portanto, uma doença afetiva ou do humor, não é simplesmente estar na "fossa" ou com "baixo astral" passageiro. Também não é sinal de fraqueza, de falta de pensamentos positivos ou uma condição que possa ser superada apenas pela força de vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 17% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem, simplesmente, melhorar por conta própria e através dos pensamentos positivos, conhecendo pessoas novas, viajando, passeando ou tirando férias. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.
A Depressão, de um modo geral, resulta numa inibição global da pessoa, afeta a parte psíquica, as funções mais nobres da mente humana, como a memória, o raciocínio, a criatividade, a vontade, o amor e o sexo, e também a parte física. Enfim, tudo parece ser difícil, problemático e cansativo para o deprimido.
A pessoa deprimida não tem ânimo para os prazeres e para quase nada na vida, de pouco adiantam os conselhos para que passeiem, para que encontrem pessoas diferentes, para que freqüentem grupos religiosos ou pratiquem atividades exóticas.
Os sentimentos depressivos vêm do interior da pessoa e não de fora dela e é por isso que as coisas do mundo, as quais normalmente são agradáveis para quem não está deprimido, parecem aborrecedoras e sem sentido para o deprimido.
A Depressão é medicamente mais entendida como um mal funcionamento cerebral do que uma má vontade psíquica ou uma cegueira mental para as coisas boas que a vida pode oferecer. A pessoa deprimida sabe e tem consciência das coisas boas de sua vida, sabe que tudo poderia ser bem pior, pode até saber que os motivos para seu estado sentimental não são tão importantes assim, entretanto, apesar de saber isso tudo e de não desejar estar dessa forma, continua muito deprimido.
Portanto, as doenças depressivas se manifestam de diversas maneiras, da mesma forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração.
Respondendo a pergunta inicial sobre o que é a Depressão?, podemos dizer: a Depressão é um Transtorno Afetivo (ou do Humor), caracterizada por uma alteração psíquica e orgânica global, com conseqüentes alterações na maneira de valorizar a realidade e a vida. Depois dessa explicação seria interessante saber o que é o Afeto, já que a Depressão é uma doença afetiva.
O Que é o Afeto
O Afeto é a parte de nosso psiquismo responsável pela maneira de sentir e perceber a realidade. A afetividade é, então, o a parte psíquica responsável pelo significado sentimental de tudo aquilo que vivemos. Se as coisas que vivenciamos estão sendo agradáveis, prazerosas, sofríveis, angustiantes, causam medo ou pânico, dão satisfação, etc., todos esses valores são atribuídos pela nossa afetividade. Será através de nosso Afeto que o mundo, no qual vivemos, chega até nossa consciência com o significado emocional que tem para nós.
A afetividade funciona como as lentes dos óculos através das quais enxergamos emocionalmente nossa realidade. Através dessas lentes podemos perceber nossa realidade com mais clareza ou não, com mais colorido ou não, com mais esperança ou não e assim por diante. Há determinados estados onde a pessoa enxerga sua realidade como se estivesse usando óculos escuros, ou seja, tudo é percebido de maneira cinzenta, escura e nublada. Outros percebem a realidade como se estivessem usando óculos cor-de-rosa, onde tudo parece mais exuberante. Alguns vêem o mundo através de uma lupa, onde as questões adquirem dimensões maiores e assim por diante.
Tendo em vista o fato da afetividade (lentes do óculos) ser diferente entre as pessoas, alguns sofrerão mais que outros diante de um mesmo problema. Devido a essa sensibilidade pessoal diferente para com a realidade, cada um de nós reagirá à essa realidade também de maneira muito pessoal e diferente. Aqueles que se sentem ameaçados reagem de uma maneira, aqueles que se percebem inseguros de outra, os otimistas de outra ainda, os tímidos, os expansivos, os pensativos, os sentimentais e por aí à fora, cada um reagindo à vida de maneira própria e pessoal.
Deve ficar claro que a afetividade não pode ser simplesmente submetida à influência da vontade, portanto, ninguém deseja voluntariamente Ter um afeto depressivo, assim como, também, dificilmente alguém conseguirá melhorar seu estado afetivo simplesmente porque um amigo ou pessoa de sua intimidade lhe dê bons conselhos e palavras de otimismo.
A afetividade pode ser melhorada e adequada mediante dois procedimentos: com a utilização de medicamentos que atuam nos neurotransmissores e nos neuroreceptores cerebrais e, através de práticas psicoterápicas e psicopedagógicas de aperfeiçoamento da personalidade. Nesse último caso pleiteai-se que a pessoa passe a conhecer melhor as questões de suas emoções e de sua Depressão. Através desse conhecimento pretende-se que a pessoa passe a melhorar sua relação com a realidade e consigo mesma.
Devido ao afeto depressivo e negativo, as sensações físicas corriqueiras e habituais em qualquer pessoa são valorizadas pessimistamente nos deprimidos. Uma simples tontura, por exemplo, apesar de ser um acontecimento perfeitamente trivial na vida de qualquer pessoa, é percebida como algo mais sério pelo deprimido, como uma ameaça de desmaio ou coisa assim.
Por causa do afeto depressivo as pessoas passam a observar exageradamente o funcionamento de seus organismos. Ora verificando o ritmo intestinal, ora prestando muita atenção às sensações vagas, aos formigamentos, às dores aqui e ali, às indisposições, palpitações e assim por diante.
Como é a Depressão
O quadro da Depressão é o mais variável possível, de acordo com a personalidade da pessoa deprimida. Da mesma forma, como cada um de nós reage diferente aos sentimentos, cada um terá uma maneira pessoal de manifestar sua Depressão. Há pessoas que ficam caladas diante das suas preocupações, outras choram, outras contam suas dificuldades para todo mundo, outras sentem dor de estômago, alguns têm aumento da pressão arterial, enfim, cada um reagirá diferentemente diante de suas emoções.
Podemos fazer uma comparação didática entre a depressão e a alergia. A alergia é uma tipo de resposta de nosso organismo à alguma coisa capaz de irritá-lo. Embora várias pessoas possam ser alérgicas, cada qual manifestará sua alergia de maneira particular e será alérgica à diferentes elementos; algumas terão rinite, outras asma, outras ainda urticária ou simples coceiras e assim por diante. O fenômeno em pauta é um só: a alergia. Entretanto, cada organismo tem sua própria maneira própria de manifestá-la.
Portanto, aquela velha mania das pessoas ficarem comparando entre si o que sentem não é suficiente para que se dê o diagnóstico de Depressão. Para alguns acontece da Depressão se manifestar através da Síndrome do Pânico, por exemplo, sem tristeza, sem desânimo e sem choro, enquanto, para outros ela se apresenta sob a forma Típica, com tristeza, choro e apatia. Outros ainda, podem apresentar sintomas físicos e assim por diante. Crianças deprimidas, em geral, costumam ir mal na escola, ficam rebeldes, irritadas e não se mostram tristes. Embora em todos os casos haja depressão, não se pode comparar sintomas.
O popular Esgotamento pode ser também uma outra forma da Depressão. Sentir-se esgotado é sentir-se sem disposição para a vida. Não para a vida em seu sentido biológico de continuar vivendo, mas à vida em seu sentido cotidiano; falta disposição para continuar, dia após dia, a enfrentar os mesmos problemas corriqueiros, falta disposição para enfrentar a monotonia e a constância da vida, para continuar à fazer as mesmas coisas, para suportar as mesmas pessoas, etc. Esgotamos, por assim dizer, nossa energia e nossa capacidade de adaptação ao trivial, ao feijão-com-arroz de nossa vida cheia de problemas.
O que se constata na clínica é que não existe um estado de esgotamento sem que haja também um estado afetivo diminuído. Esse estado afetivo pode ser a causa ou a conseqüência do esgotamento, ou seja; ou a pessoa teve um episódio depressivo e acabou por entrar em esgotamento ou, ao contrário, começou por apresentar um esgotamento que acabou resultando num estado depressivo.
Na Depressão Típica falta energia para tolerar conviver com nosso próximo, falta tolerância para aceitar o jeito de ser dos outros, falta ânimo para resolver problemas da vida, falta otimismo para acreditar que as coisas estão bem.
Hoje, mais do que nunca, há uma tendência (científica) em aceitar o fato da Depressão, seja por esgotamento ou sem motivos aparentes, ser conseqüência não apenas das experiências de vida atuais ou do passado, como se pensava antes mas, principalmente, causada por uma determinada alteração orgânica-cerebral (física).
Como dissemos antes, podemos dividir a Depressão em dois tipos básicos: a Depressão Típica, com todos os sintomas emocionais percebidos e sentidos pelas pessoas de maneira franca, ou seja, com um quadro predominantemente emocional de indisposição, insegurança, angústia, tristeza, apatia, desânimo, etc. e a Depressão Atípica, ou seja, com sintomas que não sugerem (à primeira vista) tratar-se de uma Depressão mas que equivalem à ela em sua essência.
Tipos de Depressão
À Depressão pode se manifestar como Depressão Típica ou Depressão Atípica. A Depressão Atípica é uma maneira disfarçada da Depressão se apresentar. Isso acontece, normalmente, naquelas pessoas que não se permitem sentimentos sem motivo e, apesar de já terem ido à muitos consultórios médicos com as mais variadas queixas e de terem feito inúmeros exames, continuam achando que a medicina ainda não conseguiu descobrir a causa de seus problemas.
A Depressão Típica, por sua vez, se manifesta com todos os sintomas emocionais típicos, tais como apatia, desinteresse, tristeza, desânimo, etc. A Depressão pode ser entendida como um estado afetivo rebaixado. Portanto, o que mais se constata na Depressão Típica é um cansaço ou inibição das atividades físicas e psíquicas tal como se houvesse uma perda de energia geral. Para as pessoas deprimidas todas as atividades parecem mais cansativas, difíceis e tediosas. Há um comprometimento do ânimo geral para tudo, inclusive para as atividades que deveriam dar prazer.
Depressão Típica
A Depressão Típica se apresenta através de sintomas afetivos diretamente relacionados ao humor. Pode haver angústia, acompanhada ou não de ansiedade, tristeza, desânimo, apatia, desinteresse e irritabilidade. Não é obrigatória a presença de todos esses sintomas ao mesmo tempo.
Na esfera intelectual há uma certa preguiça do pensamento, tornando-o lento e trabalhoso. Há diminuição da memória, a qual pode falhar e confundir as coisas, dificuldade para resolver problemas antes considerados fáceis e tendência à pensamentos negativos ou pessimistas. Por causa desses pensamentos negativos surge insegurança e auto-estima diminuída.
Fisicamente pode aparecer indisposição geral, apatia, sensação de peso ou pressão na cabeça, e zonzeira . Não é raro uma queixa de "bolo na garganta", como uma coisa que não sobe nem desce. É comum também impotência sexual ou frigidez, devido ao desinteresse ou mesmo a falta de energia para o sexo. Todo o organismo é prejudicado, podendo haver até maior tendência à infecções viróticas ou bacterianas (herpes, gripes, resfriados, etc).
Outros problemas físicos que existiam antes podem piorar muito na Depressão, como por exemplo; gastrite, diarréia ou intestino preso, asma brônquica, reumatismos, diabetes, hipertensão arterial, enxaquecas, labirintite e outras. Aparecem também queixas físicas vagas englobando palpitações, falta de ar, dores incaracterísticas, crises de sudorese, tremores, etc. Esses problemas físicos, embora sejam comuns nas Depressões Atípicas, aparecem também nas Depressões Típicas.
A Depressão proporciona ao paciente um estado que pode ser chamado de Inibição Psíquica Global, uma espécie de lentificação de todos os processos mentais, como uma preguiça cerebral geral. Isso acomete, por exemplo, o desempenho sexual, o apetite (que pode estar aumentado ou diminuído), a disposição e ânimo gerais, a capacidade de concentração e memória, a qualidade do sono. Essa baixa performance psíquica resulta em dificuldades para resolução dos afazeres do cotidiano e para tomar decisões.
Tanto os pensamentos quanto os movimentos parecem estar mais lentos. Para a pessoa deprimida tudo parece mais difícil e problemático. Parece não haver energia suficiente para a vida e até a vontade se compromete.
A progressiva perda de interesse do deprimido típico também é um sintoma marcante. No estado normal a pessoa está constantemente ligada aos estímulos e aos acontecimentos da vida em geral, interessando-se por tudo que se passa à sua volta.
Normalmente gostamos de saber aquilo que está acontecendo; os noticiários, as novelas da TV, , quais filmes e livros em cartaz, quais os times que disputam o campeonato, como está nosso cão, o que precisamos fazer em nossa casa, preço das coisas, notícias de conhecidos e assim por diante. Há sempre um interesse dirigido ao mundo à nossa volta. Na Depressão é comum que a pessoa tenha desinteresse para tudo isso.
A pessoa deprimida não quer mais saber das coisas da vida nem da vida dos outros, não se anima mais com aquilo que antes era interessante.
Outro sintoma marcante na Depressão Típica é em relação à Auto-estima, ou seja, em relação ao conceito que a pessoa tem de si mesma. O deprimido sempre se vê pior do que os outros ou bem pior daquilo que gostaria de ser. Na Depressão a pessoa vê-se péssima, chata, incompetente, etc. Também são negativas suas perspectivas de vida, seu futuro, suas doenças que serão descobertas, sua pobreza que sem dúvida virá, sua idade e assim por diante. Além da má idéia que o depressivo faz de si, ele sofre também com a idéia sobre aquilo que os outros estarão certamente pensando dele. Normalmente acha que os outros estão fazendo um mau juízo sobre sua pessoa.
Muitas vezes, embora o deprimido não tenha coragem e nem se permite idéias de suicídio, não obstante preferia não estar vivendo. Como cita Sêneca, ao falar da Tranqüilidade da Alma, a pessoa nesse estado se inquieta com perturbações imaginárias e, por fim, acaba preferindo morrer do que continuar vivendo morto.
Depressão Atípica
Como já dissemos, um grande número de casos de Depressão se apresenta de forma atípica, ou seja, sem que a pessoa se perceba deprimida e sem a grande maioria das queixas contidas na Depressão Típica.
Algumas pessoas acreditam ser obrigatório um motivo de vida (existencial) para aparecer a Depressão. Quando não detectam um motivo justo para sua Depressão, acabam achando impossível manifestar um sentimento depressivo. Pensam que se estivessem deprimidos sem motivos e apesar das coisas estarem bem, seriam considerados emocionalmente descontrolados. Nesse tipo de pacientes aparece a Depressão Atípica.
Por uma questão biológica e natural, normalmente as emoções não obedecem cegamente a razão e, apesar de sabermos racionalmente não haver motivos suficientes para nossa Depressão, esta alteração afetiva acaba aparecendo mascaradamente e com sintomas diferentes da Depressão Típica. Tais sintomas não deixam de representar um sinal de alerta sobre uma eminente falência psíquica (ou esgotamento, como gostam de dizer).
Vejamos um exemplo da autonomia de nossas emoções sobre nossa razão. Há pessoas que não toleram presenciar cenas de sangue sob o risco de passarem mal. Presenciando um médico de Pronto Socorro limpar os ferimentos de uma criança com extensas queimaduras, podem vir a desmaiar. Pois bem. O desmaio é uma defesa psíquica do organismo que não deseja presenciar a cena, portanto, uma atitude francamente psicológica. Essa fuga de uma realidade que não se quer presenciar é uma atitude planejada pelo nosso psiquismo sem que tenhamos participado dela conscientemente.
Ora, ninguém acredita que esse desmaio seja uma doença física que aparece sempre que o paciente estiver diante de uma criança com queimaduras. Portanto, trata-se de um desmaio eminentemente psíquico. Nem podemos pensar, também, que a pessoa desmaiou porque assim desejou nem que está fingindo um desmaio. Trata-se de uma atitude psíquica de adaptação à uma situação que não se quer presenciar. É a emoção subjugando a razão.
Como vimos neste exemplo, as emoções aparecem independente de nossa vontade, portanto, as alterações do humor aparecem mesmo diante de nosso eventual e pretenso controle.
Estima-se que até 40% dos portadores de Depressão tem, como manifestação principal, a ansiedade. Como a ansiedade apresenta um quadro muito mais exuberante e conveniente que o sintoma depressivo, os deprimidos atípicos acabam se achando apenas ansiosos e não depressivos. Essa situação de ansiedade é reconhecida por muitos como sendo também um caso de Esgotamento.
Podemos dividir essas Depressões Atípicas em dois grupos:
1- com sintomas predominantemente Físicos e;
2- com sintomas predominantemente Psíquicos.
Quando os sintomas são de natureza física aparecem em qualquer órgão ou sistema, quando são psíquicos se manifestam através de determinadas emoções que equivalem aos sentimentos depressivos, embora tenham outro colorido.
Dissemos predominantemente, porque haverá predomínio de sintomas físicos ou psíquicos em cada caso, mas a mesma pessoa pode apresentar tanto sintomas físicos quanto psíquicos ao mesmo tempo. É isso que acontece com mais freqüência, ou seja, a pessoa além da ansiedade, da fobia ou do pânico (sintomas psíquicos) apresenta ainda palpitação, sudorese, formigamentos, tontura, hipertensão, taquicardia (sintomas físicos) e assim por diante.
O Pensamento Depressivo
A Depressão se caracteriza também por tipos próprios de esquema de pensamento. As idéias e crenças da pessoa deprimida são, freqüentemente, negativas. Apesar dessas idéias parecerem artificiais e completamente sem fundamento para as pessoas não-deprimidas, ou mesmo para o próprio deprimido quando não está em Depressão, durante o momento em que o afeto está deprimido esses pensamentos parecem bastante verdadeiros. Depois de passada a crise de Depressão o próprio depressivo entende o absurdo de tais pensamentos.
Não há, evidentemente, apenas um esquema de pensamento característico para todos pacientes deprimidos mas, de um modo geral, podemos reconhecer certos esquemas de pensamento comuns à esses pacientes.
Conhecendo os esquemas de pensamento possíveis na Depressão, podemos entender claramente porque algumas palavras ditas sem nenhuma pretensão ofensiva e atitudes muitas vezes inocentes podem ser interpretadas negativamente pelos deprimidos. Uma simples brincadeira ao dizer que uma pessoa é feia, chata ou que está incomodando poderá ser interpretada ao pé da letra e não como uma simples brincadeira. Para o paciente depressivo essas brincadeiras podem representar verdadeiras. Podem também interpretar negativamente uma simples reportagem na televisão sobre determinado vírus ou doença.
A - Pessimismo
Devido ao fato da afetividade depressiva não permitir uma visão mais positiva da realidade, os deprimidos insistem sempre em considerar que a maneira negativa e sombria de perceber as coisas do mundo é uma maneira realista de viver.
Na realidade, se olharmos a vida com muita emoção vamos encontrar motivos que nos entristecem em qualquer lugar e em qualquer situação; crianças carentes, fome universal, guerras, violência urbana, seqüestros, carestia, insegurança social, corrupção, acidentes catastróficos e por aí à fora. Entretanto, é um dever para com nosso bem-estar estarmos adaptados à vida, com tudo que ela tem de bom e de ruim, sem necessariamente nos conformar com tudo.
Estar inconformado significa estarmos sempre procurando melhorar as condições atuais, fazer alguma coisa para mudar a situação para melhor. Esse inconformismo é uma atitude sadia e desejável. A adaptação, entretanto, nos obriga a continuar vivendo apesar de tudo. Reclamando, contestando, protestando ou agindo, porém, vivendo com saúde e determinação. Quando adoecemos por causa das coisas à nossa volta, do destino, da sorte, dos acontecimentos é sinal que estamos, além de inconformados (o que é natural) também desadaptados (o que não é normal).
Nos casos mais graves a pessoa deprimida passa a projetar nos outros as idéias pessimistas que têm à seu próprio respeito. O empresário começa a suspeitar que os outros comentam sua bancarrota, a mulher pudica suspeita que comentam à respeito de sua moral, a adolescente acha que estão comentando ser ela muito feia e chata, o sócio se acha enganado, o marido pensa que sua esposa já não o suporta mais e assim por diante. Na realidade são idéias pessimistas que nascem na própria pessoa e são projetadas nos demais.
B - Generalizações
No depressivo há uma tendência em generalizar pensamentos, porém, só os pensamentos negativos. Devido à um afeto que valoriza o lado ruim das coisas o deprimido tende a generalizar seu pensamento; nada em minha vida tem sido bom, tudo que eu faço está errado, para mim tudo é mais difícil, isso só poderia ter acontecido comigo, ninguém gosta de mim e coisas assim.
As generalizações pessimistas não levam em consideração o lado bom da vida. Não leva em conta também a saúde e bem estar daqueles que lhe são queridos, a consideração dos amigos, o fato de, bem ou mal, terem sido superados obstáculos para chegar até aqui, enfim, o deprimido excluí de suas generalizações qualquer elemento positivo de sua vida. E não faz isso propositadamente mas sim, infelizmente, conduzido por um afeto rebaixado. As lentes dos óculos da Depressão não mostram as coisas boas.
C - Pensamento Inseguro
Trata-se da sensação de insegurança muito comum aos deprimidos. Esse pensamento é responsável pela pessoa deixar de fazer certas coisas e de freqüentar certos lugares ou que evitem determinadas decisões.
Esse tipo de pensamento se reforça na tendência às generalizações. Há um constante questionamento; se não der certo, se ficar pior, se eu não tiver condições, se eu ficar mal comentado, se eu passar mal. Nos casos de Depressão Atípica a insegurança faz com que se evitem de situações onde certamente passarão mal.
A Química da Depressão
Não são conhecidas ainda todas as causas da Depressão e talvez ainda demore muito tempo para essa tarefa ser concluída. Entretanto, pesquisas nessa área sugerem fortemente influências bioquímicas importantes para a regulação de nosso estado afetivo. Pesquisas recentes sugerem também a importância de fatores genéticos na Depressão. Vem daí a incidência aumentada do transtorno depressivo em membros de certas famílias ou a concordância entre irmãos deprimidos.
Desde a milenar invenção do vinho temos noção dos efeitos de produtos químicos sobre a atuação da personalidade humana. Ao longo dos anos tem sido muito grande nossa inclinação para substâncias que aliviem nossos males, amenizem nossas angústias e proporcionem momentos de bem estar. Conhecendo a história do ópio, das bebidas alcoólicas e dos tóxicos passamos a aceitar melhor a idéia de algumas substâncias poderem alterar a percepção que se tem da realidade.
Os tratamentos medicamentosos para a Depressão procuram realizar uma correção bioquímica de tal forma que haveria um aumento no nível desses neurotransmissores , juntamente com um reequilíbrio dos neuroreceptores. Podemos, com esses conhecimentos, entender melhor a atuação de determinados medicamentos psicotrópicos, bem como a ação cerebral de outras substâncias entorpecentes e euforizantes, como é o caso da cocaína.
Medicamentos antidepressivos, muito em moda ultimamente e um dos mais expressivos avanços da ciência na área cerebral nesse século, promovem uma expressiva correção no nível dos neurotransmissores e, concomitantemente, também um ajuste na quantidade e qualidade dos neuroreceptores. Dessa feita procuramos através de medicamentos, promover uma normalidade na bioquímica cerebral compatível com uma tonalidade afetiva mais harmônica.
Que quadros podemos ter na Depressão
Em algumas pessoas a Depressão se apresenta de forma Típica em outros de forma Atípica. Nas formas Atípicas de Depressão podemos Ter, concomitantemente, variados quadros psicoemocionais:
A - QUADROS ANSIOSOS
A.1 – SÍNDROME DO PÂNICO
A.2 – FOBIAS
A.3 – ANSIEDADE GENERALIZADA
B – QUADROS SOMÁTICOS (com queixas
físicas)
B.1 – QUADROS SOMATOMORFOS
B.2 – DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
B.3 – HIPOCONDRIA
C – QUADROS NA INFÂNCIA
D.1 – HIPERATIVIDADE
D.2 – MEDO PATOLÓGICO
D.3 – DIFICULDADES ESCOLARES
D – QUADROS IMPULSIVOS
C.1 – BULIMIA NERVOSA
C.2 – ANOREXIA NERVOSA
C.3 – QUADROS OBSESSIVO-COMPULSO
A – Os Quadros Ansiosos
Em resumo podemos dizer que os estados depressivos proporcionam grande sensação de insegurança e está aí a origem da ansiedade na Depressão. Muitas situações, fatos e circunstâncias podem significar ameaça ao deprimido, como por exemplo, viajar sozinho, sentir-se preso num elevador, esperar numa fila do banco, estar em locais muito cheios de gente, cismar com alguma doença, sentir-se avaliado pelos outros, enfim, uma série de circunstâncias passa a nos representar ameaças devido à nossa insegurança.
Diante de situações de ameaça, mesmo que represente ameaça apenas para o paciente deprimido, a reação será de ansiedade. Essa ansiedade será patológica, tanto devido à sua intensidade quanto à sua freqüência.
B – Os Quadros Somáticos
São aqueles que se manifestam predominantemente com queixas físicas. A Depressão, ao invés de se manifestar tipicamente com quadro clássico de tristeza, choro, indisposição, apatia, etc., manifesta-se com queixas físicas.
Quando essas queixas, apesar de incômodas ao paciente, não são constatadas por exames médicos, por exemplo, pelo eletrocardiograma, pelo raio x, pelos exames de sangue, etc., falamos em Transtornos Somatomorfos. Incluem-se aqui as queixas dolorosas, as palpitações, falta de ar, tonturas, formigamentos, etc.
Quando a Depressão determina ou mesmo agrava certas doenças as quais podem ser confirmadas por alterações em exames médicos, como por exemplo, a diabetes, a hipertensão arterial, asma, alergias variadas, labirintite, etc., falamos em Doenças Psicossomáticas.
C – Os Quadros na Infância
A Depressão na infância é quase sempre Atípica. Um dos quadros mais freqüentemente associados à Depressão Infantil é o Transtorno Hiperativo, normalmente acompanhado de dificuldade de atenção. As crianças em idade pré-escolar com este quadro são muito hiperativas, sem noção de perigo, estabanadas ao extremo e, em idade escolar, além disso tudo também com severo prejuízo no rendimento didático.
D – Os Quadros Impulsivos
São pouco conhecidas as implicações da depressão com os principais quadros impulsivos, notadamente em relação à Bulimia Nervosa, caracterizada por impulsos incontroláveis de comer, seguidos de profunda sensação de arrependimento e atitudes aliviatórias, tais como provocar o próprio vômito, abusar de laxantes e diuréticos. Também em relação à Anorexia Nervosa, caracterizada pela recusa sistemática em alimentar-se acompanhada da distorção patológica quanto ao esquema corporal (acham-se sempre com peso acima do ideal).
O quadro Obsessivo-Compulsivo se caracteriza por pensamentos absurdos que invadem a consciência mesmo sem o consentimento do paciente, fazendo com que este adote atitudes compensatórias para alívio da ansiedade.
Nestas 3 circunstâncias o tratamento faz-se, preferentemente com antidepressivos.
O Tratamento da Depressão
Se a Depressão pode ser considerada, hoje em dia, realmente uma doença que acomete o ser humano então, como qualquer outra doença, deve ser tratada pela medicina. E a medicina dispõe, felizmente, de recursos muitíssimo satisfatórios para este tratamento.
Desde o descobrimento dos primeiros antidepressivos, na década de 50, até hoje, muito se progrediu nessa área. Atualmente os medicamentos para depressão são muito eficientes, específicos e cada vez com menos efeitos colaterais. Os antidepressivos NÃO são calmantes. São substâncias específicas para a correção do humor ou do afeto.
Se o tratamento deve ser mais prolongado ou mais breve é uma importante questão que deverá ser avaliada pelo médico e discutido com o paciente. O paciente deve saber sobre a natureza dos medicamentos, suas ações e efeitos adversos, sobre o tempo previsto para sua ação terapêutica (normalmente em torno de 2-3 semanas), bem como a previsão de tempo de uso.
É sempre importante termos em mente que os sintomas ansiosos e físicos desaparecerão com o tratamento da Depressão na expressiva maioria dos casos, sem necessidade de ansiolíticos (calmantes) e/ou medicamentos sintomáticos. Havendo necessidade desses medicamentos para alívio mais rápido de sintomas físicos e ansiosos aborrecedores e que normalmente são a principal queixa que motiva a consulta, devemos considerar o curto espaço de tempo em que serão usados. O principal medicamento será sempre o antidepressivo.
Se o paciente é deprimido, o tempo de tratamento pode ser mais longo e, inversamente, se o paciente está deprimido, passa apenas por uma fase de Depressão, podemos pensar num tratamento mais breve.
Depressão - O que é?
Todo mundo fica "derrubado" ou na pior" de vez em quando. É normal sentir-se triste por curtos períodos, principalmente se algo de ruim ocorreu em nossa vida. Mas aqueles de nós que sofrem de depressão têm muito mais que "tristeza", e esses sentimentos podem durar por muito tempo.
São muitos: 5% das pessoas pesquisadas têm depressão, e 10 a 20% vão sofrer de depressão em algum momento de suas vidas. Cerca de 25% das mulheres e 10% dos homens pesquisados vão sofrer de depressão em algum momento.
Mas a família e os amigos que nunca tiveram uma depressão real podem ter dificuldade em entender o que é isso. Muitos acham difícil pensar na depressão como doença, porque não há sintomas físicos evidentes. Mas a depressão é uma doença de verdade, causada por alterações químicas no cérebro. Poucos acham que as doenças físicas sejam culpa do doente - e ninguém deveria achar isso no caso da depressão.
Efeitos da depressão
A maior parte de nós pensa em tristeza quando se faia em depressão. Mas também há outros efeitos físicos, mentais e emocionais. Muitos deprimidos sentem-se desamparados, como se essa situação fosse durar para sempre. Sentem-se sem energia e sem interesse pela vida. É difícil se imaginar sentindo novamente alegrias ou emoções, mesmo que quase todos os deprimidos apresentem melhoras. Alguns deprimidos podem sofrer de ansiedade. Outros se isolam e ficam menos sociáveis. Podem ficar mal-humorados e difíceis de agradar. Ninguém faz nada direito. O mundo da depressão é um mundo solitário.
As alterações no cérebro que afetam as emoções podem também afetar a capacidade mental. Isso quer dizer que é fácil ter pensamentos negativos, e pode ser difícil concentrar-se ou tomar decisões quando se está deprimido. Problemas físicos também podem ocorrer em pessoas deprimidas. Algumas têm dificuldade em dormir ou acordam muito durante a noite. Outras querem dormir o tempo todo. A depressão também pode fazer com que alguém perca o apetite ou queira comer todo o tempo. Pode querer comer muitos doces. Alguns perdem o interesse pelo sexo. Outros têm dores de estômago, constipação, dor de cabeça, suores, taquicardia ou outro sintoma físico.
Sintomas da depressão
Como outras doenças, a depressão tem certos sintomas. Uma vez que esses sintomas são reconhecidos, pode-se tomar providências para o tratamento. Faça o seguinte teste para saber se você (ou alguém de sua família ou um amigo) pode estar deprimido. Durante a maior parte das últimas semanas você:
1.sentiu-se triste, preocupado ou aborrecido?
2.sentiu que sua vida era monótona, sem possibilidades de melhorar?
3.tem tido crises de choro?
4.ficou irritado com coisas pequenas que antes não o perturbavam?
5.não se diverte mais com seus passatempos ou atividades que antes o alegravam?
("Eu simplesmente não gosto de mais nada. Não há mais nenhuma perspectiva, e eu não vejo como isso vai mudar".)
6. sentiu falta de autoconfiança ou sentiu-se fracassado?
7. perdeu o apetite ou tem comido mais do que o normal?
8. tem dificuldade para dormir, ou tem dormido muito?
9. tem dificuldade de concentração ou de tomar decisões?
10. tem menos interesse em sexo do que antes?
11. tem pensado em morte e/ou suicídio?
Se tiver respondido "sim" a algumas dessas perguntas, você possivelmente está com depressão. O primeiro passo no tratamento desses sintomas é conhecer a causa.
Teste de diferença de baixo astral
1) O diagnóstico da depressão só deve ser estabelecido pelo profissional de saúde , e ainda assim por um especialista que conheça bem as chamadas doenças mentais (psicopatologias).
No entanto , como sugestão prática os seguintes dados auxiliam nosso discernimento:
DEPRESSÃO É UMA DOENÇA diferente de TRISTEZA
DEPRESSÃO CLÍNICA diferente de ESTADO DEPRESSIVO
Voce pode estar triste ou até muito triste , estar em estado depressivo , mas necessariamente isso não significa que esteja com uma depressão clinicamente reconhecida , neste caso temos ai o conhecidíssimo "baixo astral".
As principais características que fazem a tristeza ou estado depressivo passageiro se tornarem uma depressão são:
1-PERSISTÊNCIA - quando não há retrocesso nestes estados emocionais citados
2-INCAPACITACÃO- quando esses os estados emocionais referidos incapacitação para as atividades normais
3-DESPROPORÇÃO - ou seja , um nível exacerbado do sentimento em relação a fatos que podem ser considerados comuns ou de pequena importância
Causas da depressão
Conhecer as causas da depressão ajuda os deprimidos, seus amigos e sua família a entender quanto ela é dolorosa e por que não é possível "sair dela". Em nosso cérebro há mensageiros químicos chamados neurotransmissores. Esses mensageiros ajudam a controlar as emoções. Os dois mensageiros principais são a serotonina e a norepinefrina. Os níveis deles aumentam ou diminuem, mudando nossas emoções. Quando os neurotransmissores encontram-se "em equilíbrio", sentimos a emoção certa para cada ocasião. Quando alguém está deprimido, os mensageiros químicos não estão em equilíbrio. Isso significa que alguém pode se sentir triste quando deveria estar alegre. Ainda não está claro por que isso ocorre em algumas pessoas e não em outras, mas parece que a depressão ocorre em certas famílias. Outros desencadeadores da depressão são:
- eventos estressantes ou perdas. É normal sentir-se triste após uma perda, como a morte de um ente querido ou o rompimento de uma relação. Às vezes essa tristeza pode se transformar em depressão, em pessoas que têm essa tendência. Problemas de dinheiro, trabalho ou outros problemas pessoais podem também desencadear a depressão.
- doenças físicas. Algumas doenças, como escierose múltipla ou derrame, podem causar alterações cerebrais que levam à depressão. Outras doenças podem levar à depressão porque são dolorosas e mudam a vida das pessoas.
- níveis hormonais. Os hormônios são substâncias que se encontram no organismo. Se os níveis de hormônios entrarem em desequilíbrio, a depressão pode surgir. Por exemplo, pessoas com problemas da tireóide podem ficar deprimidas.
- o uso de certos medicamentos, drogas ou álcool. Alguns medicamentos, como os remédios para pressão alta, podem causar depressão. (Se isso ocorrer, entre logo em contato com o médico.) O álcool e algumas drogas ilegais podem piorar a depressão. Não é bom que os deprimidos usem essas substâncias, mesmo que pareçam ajudar momentaneamente.
Tratamento da depressão
Hoje em dia, há muitas formas de tratar a depressão. Isso quer dizer que nenhum deprimido precisa sofrer sem necessidade. Atendimento médico, medicação antidepressiva, aconselhamento e apoio da família e amigos são meios eficazes no tratamento da depressão.
A avaliação médica
O primeiro passo no tratamento da depressão é consultar o médico. Ele precisa conhecer seus sintomas e por quanto tempo você tem se sentido deprimido. A visita pode incluir um exame físico e testes laboratoriais. Assim, os problemas físicos podem ser descartados, e o médico irá poder fazer um plano de tratamento efetivo para você. Seu médico poderá fazer algumas perguntas, como:
1.alguém em sua família sofre de depressão?
2. está tomando algum medicamento?
3. você sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida?
4. tem tido alterações no sono ou no apetite ?
5. tem pensado em morte ou suicídio?
6. tem dificuldade de se concentrar no trabalho?
7. tem sentido mudanças no desejo sexual?
Às vezes, quando se está deprimido, pode ser difícil lembrar-se de muitos detalhes. Um membro da família pode ajudar a completar o quadro na sua primeira consulta. Peça ao médico que escreva as instruções. Não tenha vergonha de telefonar ao médico para dar informações que você só lembrou depois da consulta.
Depois que seu médico confirmar o diagnóstico de depressão, vocês falarão do tratamento. O tratamento deve incluir aconselhamento e talvez medicação antidepressiva. Seu médico pode oferecer aconselhamento ou recomendar outro profissional para fazê-lo.
Os antidepressivos
Os antidepressivos são medicamentos que ajudam a restaurar o equilíbrio químico no cérebro. Quando isso ocorre, sua depressão melhora gradualmente. Seu médico vai usar informações sobre seus sintomas, saúde física, histórico familiar e resposta anterior a medicamentos para escolher o antidepressivo certo para você.
É importante saber que os antidepressivos não são a cura, e que a depressão tende a ocorrer novamente. Leva tempo para os antidepressivos começarem a funcionar e, às vezes, a dosagem precisa de ajuste. Em geral, as pessoas se sentem melhor após três ou quatro semanas. Alguns podem melhorar antes. É vital não parar de tomar o medicamento se os sintomas aparentemente melhorarem rapidamente, nem se não melhorarem rapidamente. Os antidepressivos devem ser tomados de acordo com a orientação médica para que funcionem corretamente e para evitar que a depressão retorne. Siga as instruções do médico e entre em contato com ele se tiver dúvidas ou preocupações.
Não esqueça de perguntar ao médico quais benefícios e possíveis efeitos colaterais podem ocorrer com seu antidepressivo, e se você deve evitar certos medicamentos.
Você deve evitar o álcool, que pode ser perigoso, quando tomado com antidepressivos. Deve evitar também dirigir ou trabalhar com máquinas pesadas até saber como o medicamento o afeta.
Os primeiros antidepressivos amplamente usados foram os tricíclicos. São muito eficazes, mas causam efeitos colaterais porque afetam substâncias químicas do cérebro não relacionadas com a depressão. Entre esses efeitos estão boca seca, constipação, visão embaçada, pressão arterial baixa, sonolência diurna e ganho de peso. Os tricíclicos também são perigosos em caso de dosagem excessiva.
Desde 1989, vários novos antidepressivos foram desenvolvidos. Eles foram criados para afetar somente a serotonina, uma substância química do cérebro. São mais seguros e mais bem tolerados do que os tricíclicos. Por exemplo, eles raramente causam aumento de peso. O mais popular desses novos antidepressivos é composto por cloridrato de fluoxetina. Esses novos medicamentos também têm possíveis efeitos colaterais, como náusea, insônia, nervosismo e agitação. Como a maior parte dos deprimidos tem dificuldade para dormir, esses efeitos colaterais podem incomodar.
Infelizmente, nem todas as pessoas com depressão reagem ou toleram bem os antidepressivos existentes. Entretanto, têm havido muitos avanços na pesquisa sobre a serotonina, nos últimos anos. Vários novos antidepressivos têm trazido novas esperanças. Com uma dessas drogas recentemente comercializadas, os pacientes possivelmente sofrerão muito menos ansiedade e menos interferência no sono e na função sexual. Pergunte ao médico qual o melhor antidepressivo para você.
Os orientadores
Quer seu orientador seja o médico da família, um psiquiatra, psicólogo ou outro profissional, o objetivo do aconselhamento será sempre o mesmo: ajudar a entender a depressão e desenvolver formas de lidar com ela. Seu orientador vai encorajá-lo a falar sobre si mesmo, seus problemas e suas relações. A orientação pode ser individual ou em grupo. Sua família pode ou não estar envolvida. Assim como os medicamentos, o aconselhamento não traz resultados imediatos. Seja paciente: você vai começar a descobrir novas formas de lidar com seus problemas dentro de algumas semanas.
Tenha em mente que também há outras fontes de auxílio: parentes ou amigos solidários, grupos de apoio ou o clero. Seu médico ou orientador podem recomendar materiais educativos que podem ajudar você e sua família. Finalmente, VOCÊ é uma fonte valiosa. Pode tentar exercícios leves, que melhoram o humor: comemore suas pequenas vitórias, como uma visita aos amigos; mantenha um diário, onde possa anotar suas melhoras no decorrer do tempo.
Entretanto, apesar de haver muita coisa a ser feita para tratar a depressão, o passo mais importante é o primeiro: BUSCAR AJUDA. A avaliação prévia de seu médico é crucial para o planejamento de um tratamento eficaz para você. E, se estiver deprimido, por favor, procure um médico HOJE, para começar a se sentir melhor o mais rapidamente possível.
Mitos da depressão
Agora que você já sabe um pouco mais sobre por que e como a depressão ocorre, é hora de derrubar alguns mitos sobre a depressão. Todos nós já ouvimos algumas dessas frases:
"Depressão é sinal de fraqueza, se ela realmente quisesse, ela poderia sair dessa depressão" , ou "Ela tem um caráter forte. Vai sair dessa".
Nem força de caráter nem situação social protegem alguém contra a depressão. Ela pode acontecer com qualquer um, a qualquer hora e em qualquer idade. Como a depressão é causada por um desequilíbrio no cérebro, é pouco provável que ela "saia sozinha" de uma depressão. Medicamentos e outras terapias são geralmente necessários.
"É melhor não perguntar sobre a depressão. Só piora as coisas".
Quando estamos deprimidos, um ouvinte solidário pode ajudar muito. Mesmo que a intenção seja boa, se os amigos e parentes ignoram nossa depressão, podem nos fazer ficar mais retraídos e envergonhados de nossos sentimentos.
"Se ele sair mais, logo vai se sentir melhor", ou "Se me envolver no trabalho, a depressão vai embora."
A maior parte das pessoas com depressão não gosta mais das atividades que antes as faziam felizes. Sem tratamento, sair tem um efeito mínimo no estado mental de um deprimido. Da mesma forma, envolver-se no trabalho não ajuda a se livrar da depressão. A depressão sem tratamento pode durar nove meses ou mais.
"Não sei por que ela está deprimida. Ela tem um ótimo emprego e um marido maravilhoso. A vida dela é bem mais fácil que a minha. "
Como a depressão é uma doença, pode afetar a todos por melhor que seja a vida da pessoa.
"Sei que ele está muito deprimido e falou em morte, mas ele não vai se suicidar. Ele não é disso."
A depressão pode mudar as pessoas. Qualquer deprimido que pense em morte ou suicídio precisa de auxílio médico IMEDIATAMENTE.
Fonte desconhecida
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Dieta do Abdomem
Depois de ler o livro "A Dieta do Abdomem" me apaixonei pelos alimentos funcionais. Hoje sou adepta da amêndoa, aveia, gergelim, linhaça, quenoa, nozes, gérmem tostado, morango e amora além de outros.
Resultado?
Perdi 6 quilos ao longo de três anos na região dos quadris e abdomem. Não segui a dieta do médico e elaborei os meus métodos de acordo com a minha rotina. Aliado a ela uma boa caminhada e mais ingestão de líquidos.
Faço agora, como culinarista e autora do livro A Cozinheira Nômade, algumas restrições para quem precisa emagrecer com saúde:
a)evite o açúcar tanto o refinado como o mascavo. Este engorda pra valer;
b) fique longe do sorvetes de massa, prefira os de palito;
c)diminua as massas.
Conselhos:
Adote uma postura de amor ao próprio eu. Quem gosta de mim? É exatamente como aquela música "Primeiro eu depois o samba".
Não desista nunca e se ame todos os dias.
Acha impossível emagrecer? Saiba amiga, o impossível não existe...
Conhece a história da Gelza?
Visite www.gelza.cristo.nom.br
A escritora Gelza fazendo campanha contra AIDS & DST
Resultado?
Perdi 6 quilos ao longo de três anos na região dos quadris e abdomem. Não segui a dieta do médico e elaborei os meus métodos de acordo com a minha rotina. Aliado a ela uma boa caminhada e mais ingestão de líquidos.
Faço agora, como culinarista e autora do livro A Cozinheira Nômade, algumas restrições para quem precisa emagrecer com saúde:
a)evite o açúcar tanto o refinado como o mascavo. Este engorda pra valer;
b) fique longe do sorvetes de massa, prefira os de palito;
c)diminua as massas.
Conselhos:
Adote uma postura de amor ao próprio eu. Quem gosta de mim? É exatamente como aquela música "Primeiro eu depois o samba".
Não desista nunca e se ame todos os dias.
Acha impossível emagrecer? Saiba amiga, o impossível não existe...
Conhece a história da Gelza?
Visite www.gelza.cristo.nom.br
A escritora Gelza fazendo campanha contra AIDS & DST
Conselhos da Cozinheira Nômade para uma boa forma
- Mudar de hábitos alimentares e costumes do dia a dia é uma tarefa espinhosa. No entanto podemos tentar. Vale uma dica:
Tenha objetivos de vida
Almeje sempre a felicidade
Pense diariamente que a vida é breve
Aprenda a cumprimentar as pessoas e valorizar os amigos e principalmente os familiares. Lembre-se da célebre frase do poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
O nosso estado de espírito deve estar em sintonia com a nossa consciência.
O segredo de um corpo e mente saudável depende de vários quesitos. Alimentação e exercícios mais atividades.
No café da manhã consuma alguns alimentos funcionais para depois ingerir café com leite desnatado e adoçante, mais pão integral sem margarina, use queijo branco.
No almoço dê grande valor as saladas de folhas verdes. As escuras são as melhores. Tomates vão bem.
Prefira os bolos sem recheios.
Troque o iogurte natural pelo desnatado.
Evite o pão francês.
Suco de acerola é melhor que suco de laranja.
Fuja dos empanados e frituras. Prefira grelhados ou cozidos.
Evite pizzas, croissant e macarrão quatro queijos.
Coma um pedaço de lasanha e evite uma calabresa frita.
Abuse de hortaliças e vegetais.
No jantar prefira carne branca grelhada, arroz e hortaliças.
Sobremesa saudável é salada de frutas.
Evite chocolate com recheio de castanha ou amendoim. Prefira uma barra pequena de chocolate ao leite.
Sempre que puder faça caminhada, exercícios, beba água mesmo sem sede.
Para conseguir progresso evite restaurantes bifes e rodízios de qualquer natureza.
Evite refrigerantes. Acostume-se a tomar água meia hora após as refeições.
Lembre-se que viver bem é viver sem medicamentos.
Gelza profere palestra no lançamento do livro Meu Universo Interior I, Razão e Emoção Unidas Revelando o Amor
Tenha objetivos de vida
Almeje sempre a felicidade
Pense diariamente que a vida é breve
Aprenda a cumprimentar as pessoas e valorizar os amigos e principalmente os familiares. Lembre-se da célebre frase do poeta Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.
O nosso estado de espírito deve estar em sintonia com a nossa consciência.
O segredo de um corpo e mente saudável depende de vários quesitos. Alimentação e exercícios mais atividades.
No café da manhã consuma alguns alimentos funcionais para depois ingerir café com leite desnatado e adoçante, mais pão integral sem margarina, use queijo branco.
No almoço dê grande valor as saladas de folhas verdes. As escuras são as melhores. Tomates vão bem.
Prefira os bolos sem recheios.
Troque o iogurte natural pelo desnatado.
Evite o pão francês.
Suco de acerola é melhor que suco de laranja.
Fuja dos empanados e frituras. Prefira grelhados ou cozidos.
Evite pizzas, croissant e macarrão quatro queijos.
Coma um pedaço de lasanha e evite uma calabresa frita.
Abuse de hortaliças e vegetais.
No jantar prefira carne branca grelhada, arroz e hortaliças.
Sobremesa saudável é salada de frutas.
Evite chocolate com recheio de castanha ou amendoim. Prefira uma barra pequena de chocolate ao leite.
Sempre que puder faça caminhada, exercícios, beba água mesmo sem sede.
Para conseguir progresso evite restaurantes bifes e rodízios de qualquer natureza.
Evite refrigerantes. Acostume-se a tomar água meia hora após as refeições.
Lembre-se que viver bem é viver sem medicamentos.
Gelza profere palestra no lançamento do livro Meu Universo Interior I, Razão e Emoção Unidas Revelando o Amor
sábado, 15 de janeiro de 2011
VINAGRE BRANCO NELES!
Vinagre- S. M.o ácido acético; o produto da fermentação acética dos licores alcoólicos, particularmente do vinho ( o vinagreordinário e que serve nos temperos, é este ácido enfraquecido por uma grande porção de água.
Fonte
Calda Aulete. Dicionário Contemporâneo de Língua Portuguesa. 5 vol. 2ª edição brasileira, 1964.
Vinagre Branco Neles!
Toda dona de casa em algum momento se vê as voltas com problemas de mofo, traça, cupim nos móvéis, e outros incetos. Sem contar nos acessórios de couro, napa e também dentro de armários de madeira, cintos, carteiras, bolsas e outros objetos de couro.Descobrimos ainda que capa de livros, álbuns (amarelo do tempo guardado)ficam limpos com vinagre. Passe vinagre branco neles. Faça uma faxina dentro do guarda-roupa passando o vinagre e depois deixe secar naturalmente. Use um pano de malha branco. Corte a camiseta velha. Atenção! Use luvas porque a ação do produto por mais de uma hora provoca queimaduras na pele. Molhe o pano e limpe todos os acessórios como bolsas e casacos por exemplo, depois seque. Adeus insetos! Use e comprove. O cheiro desaparece.Foto e texto de Gelza Reis Cristo
Fonte
Calda Aulete. Dicionário Contemporâneo de Língua Portuguesa. 5 vol. 2ª edição brasileira, 1964.
Vinagre Branco Neles!
Toda dona de casa em algum momento se vê as voltas com problemas de mofo, traça, cupim nos móvéis, e outros incetos. Sem contar nos acessórios de couro, napa e também dentro de armários de madeira, cintos, carteiras, bolsas e outros objetos de couro.Descobrimos ainda que capa de livros, álbuns (amarelo do tempo guardado)ficam limpos com vinagre. Passe vinagre branco neles. Faça uma faxina dentro do guarda-roupa passando o vinagre e depois deixe secar naturalmente. Use um pano de malha branco. Corte a camiseta velha. Atenção! Use luvas porque a ação do produto por mais de uma hora provoca queimaduras na pele. Molhe o pano e limpe todos os acessórios como bolsas e casacos por exemplo, depois seque. Adeus insetos! Use e comprove. O cheiro desaparece.Foto e texto de Gelza Reis Cristo
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Quando canta uma dor
Desabafo
Quando quis me alfabetizar
Pai e mãe a desobedecer
Andar dezoito quilômetros por dia
Quer chova quer faça sol
Na lama eu pisava com fé
Sem condição de calçados
Por vezes fiquei sem a sola do pé
Quando doía sangrava, eu mancava
Corria, brincava, sorria e andava
Tomar muito Sol de brilho escaldante
todos me chamavam de negrinha
Porém eu era feliz, tinha a esperança
Eu queria um mundo melhor e
Todos os meus dentes para sorrir
Naquela década de setenta
Era parte de pensadores rebeldes
Nos centros urbanos existiam os hyppies
Eles negavam a ordem social
E também os erros do mundo
No Nordeste existiu e ainda existe
Modestos aventureiros
Perene a corrupção, nada mudou!
Explorar criança, prostituição precoce
Consciência humana sem evolução?
Ao embarcarmos na aventura da mudança
É porque somos otimistas, temos fé
E como patriotas amamos o Brasil!
Mulheres indagaram: por quê sois avante?
Sou mulher da Nova Era, da luta não fujo não
De manhã educadora, também rainha do lar
De tarde Maria das compras, à noite amada amante
Mostrar-se ao marido homem de compreensão
De madrugada nos livros a confabular
Vamos viver uma seca lá no Nordeste?
De um lado um Inocêncio com seus poços,
Sua mansão com plantação de videira
De fora daquela cerca vai passando bóia-fria
Montado no seu jumento de cangalha e caçuá
Humilde, maltrapilho, fedendo que nem gambá
Viver uma seca é ter sede e não ter água
É ter fome e não ter o que comer
É ver bichos morrendo sem saber o que fazer
É ver a cinza do sol quente, tão quente
Que o pé já não agüenta
É andar léguas de rodilha e pote
Naquele sol escaldante
É ver a morte de nosso futuro mesmo antes de nascer...
Sou a protagonista do Meu Universo Interior I, razão e emoção unidas revelando o amor. Minha saga nordestina revela parte de mim. Ademais, fui crescendo com asas de adolescente esquecendo os anos que tinha e dançando no adejar do poeta amador. Quando Adentrei no espaço físico do intelecto santista fui amada por uns e odiada por outros. Por quê? Fazia teatro sem nunca ter pisado num tablado, incomodava atores profissionais que não conheciam a minha linha de pensamento, nada oculta, bastava uma leitura reflexiva dos meus escritos. Em 1982 comecei a escrever como forma de preencher um vazio inexplicável e sem perspectiva de editar. Nascia minha carta de alforria (minha saga nordestina) que me levaria à faculdade e a realização do meu sonho de criança: ser professora de verdade. Em 1996, como sócia da APEBS (Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista) proferi o meu primeiro discurso de doze minutos e emocionei os convidados. Foi o eco improvisado das vozes sertanejas que habitavam dentro de mim. Saí dali como escritora e declamadora. Abracei o prêmio e segui em frente. Já recebi dois prêmios da Secretaria da Cultura de São Vicente. A princípio foi o reconhecimento de um poema homenageando o artista plástico Geraldo Albertine atual dono da cadeira nº 11 da Academia Vicenttina de Letras "Frei Gaspar da Madre de Deus". O poema está gravado na parede interna do Museu do Escravo no Horto Municipal de São Vicente. Quanto ao segundo trata-se de um livreto de poemas em parceria com Íria Belchior graciosamente pela Secretaria da Cultura e doado para as escolas municipais projeto Leia São Vicente.
Atualmente o meu grande livro é A Cozinheira Nômade, um romance/novela com 143 receitas da comida brasileira.
Noite de gala para Gelza Reis Cristo
Escrevo:
Quando não consigo dormir
Quando não posso gritar
Quando a ação vem do ar
Quando o meu eu grilhar
Quando não há asas pra voar
Quando a razão impõe
Quando o SOL se opõe
Quando minha alma vibra
Quando vem a esperança
De um desejo infindo
Enfim, escrevo porque sou feliz
Quando pinto a folha branca
Quando quis me alfabetizar
Pai e mãe a desobedecer
Andar dezoito quilômetros por dia
Quer chova quer faça sol
Na lama eu pisava com fé
Sem condição de calçados
Por vezes fiquei sem a sola do pé
Quando doía sangrava, eu mancava
Corria, brincava, sorria e andava
Tomar muito Sol de brilho escaldante
todos me chamavam de negrinha
Porém eu era feliz, tinha a esperança
Eu queria um mundo melhor e
Todos os meus dentes para sorrir
Naquela década de setenta
Era parte de pensadores rebeldes
Nos centros urbanos existiam os hyppies
Eles negavam a ordem social
E também os erros do mundo
No Nordeste existiu e ainda existe
Modestos aventureiros
Perene a corrupção, nada mudou!
Explorar criança, prostituição precoce
Consciência humana sem evolução?
Ao embarcarmos na aventura da mudança
É porque somos otimistas, temos fé
E como patriotas amamos o Brasil!
Mulheres indagaram: por quê sois avante?
Sou mulher da Nova Era, da luta não fujo não
De manhã educadora, também rainha do lar
De tarde Maria das compras, à noite amada amante
Mostrar-se ao marido homem de compreensão
De madrugada nos livros a confabular
Vamos viver uma seca lá no Nordeste?
De um lado um Inocêncio com seus poços,
Sua mansão com plantação de videira
De fora daquela cerca vai passando bóia-fria
Montado no seu jumento de cangalha e caçuá
Humilde, maltrapilho, fedendo que nem gambá
Viver uma seca é ter sede e não ter água
É ter fome e não ter o que comer
É ver bichos morrendo sem saber o que fazer
É ver a cinza do sol quente, tão quente
Que o pé já não agüenta
É andar léguas de rodilha e pote
Naquele sol escaldante
É ver a morte de nosso futuro mesmo antes de nascer...
Sou a protagonista do Meu Universo Interior I, razão e emoção unidas revelando o amor. Minha saga nordestina revela parte de mim. Ademais, fui crescendo com asas de adolescente esquecendo os anos que tinha e dançando no adejar do poeta amador. Quando Adentrei no espaço físico do intelecto santista fui amada por uns e odiada por outros. Por quê? Fazia teatro sem nunca ter pisado num tablado, incomodava atores profissionais que não conheciam a minha linha de pensamento, nada oculta, bastava uma leitura reflexiva dos meus escritos. Em 1982 comecei a escrever como forma de preencher um vazio inexplicável e sem perspectiva de editar. Nascia minha carta de alforria (minha saga nordestina) que me levaria à faculdade e a realização do meu sonho de criança: ser professora de verdade. Em 1996, como sócia da APEBS (Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista) proferi o meu primeiro discurso de doze minutos e emocionei os convidados. Foi o eco improvisado das vozes sertanejas que habitavam dentro de mim. Saí dali como escritora e declamadora. Abracei o prêmio e segui em frente. Já recebi dois prêmios da Secretaria da Cultura de São Vicente. A princípio foi o reconhecimento de um poema homenageando o artista plástico Geraldo Albertine atual dono da cadeira nº 11 da Academia Vicenttina de Letras "Frei Gaspar da Madre de Deus". O poema está gravado na parede interna do Museu do Escravo no Horto Municipal de São Vicente. Quanto ao segundo trata-se de um livreto de poemas em parceria com Íria Belchior graciosamente pela Secretaria da Cultura e doado para as escolas municipais projeto Leia São Vicente.
Atualmente o meu grande livro é A Cozinheira Nômade, um romance/novela com 143 receitas da comida brasileira.
Noite de gala para Gelza Reis Cristo
Escrevo:
Quando não consigo dormir
Quando não posso gritar
Quando a ação vem do ar
Quando o meu eu grilhar
Quando não há asas pra voar
Quando a razão impõe
Quando o SOL se opõe
Quando minha alma vibra
Quando vem a esperança
De um desejo infindo
Enfim, escrevo porque sou feliz
Quando pinto a folha branca
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião
LAMPIÃO é filho do "santo" é um livro de pesquisa ciêntífica da autora Gelza Reis Cristo (inédito)
Gelza faz performance de Lampião e cria literatura de cordel de acordo com o contexto do evento
Teatro sobre Lampião UNISANTOS 2004
Performance sobre Lampião antes do desarmamento nacional brasileiro
Lampião declama Garoa de São Paulo em homenagem a Mário de Andrade
Este trabalho tem como objetivo provar que Lampião é filho do santo, por meio da leitura das obras Pedra Bonita e Cangaceiros de José Lins do Rego.
Para tal, dividimos a pesquisa em duas partes: a primeira com análise de Pedra Bonita que trata do fanatismo religioso de uma comunidade nordestina, mais especificamente da vila do Açu, herói do enredo, cujo povo passa a vida numa ociosidade forçada devido ao clima da região que é castigada por sucessivas secas. Todavia a falta de perspectiva dos habitantes daquele vilarejo procurava nos homens um espírito ócio comum a todos e estes odiavam na mesma proporção à Pedra Bonita, um foco religioso, maldito que guardava um segredo do qual não podia ser revelado nem tampouco esquecido.
No entanto, o autor cria um personagem, o Antônio Bento. Aquele menino que fora entregue ao Padre Amâncio pela família Vieira aos quatro anos de idade. Fugiram da seca de 1904. Como únicos sobreviventes do massacre da Pedra Bonita era o adolescente de dezessete anos que sentia o ódio do povo do Açu – cria do Padre, irmão de cangaceiro, sangue ruim – por não sentir o amor de seu povo só queria fugir dali, levar uma vida de homem, pois já encontrara um espelho: o cantador Dioclécio, um aventureiro.
Na segunda parte tratamos da obra Cangaceiros que é um romance denso, sem subtítulos, já que todos os personagens participam das ações do enredo, são muitas figuras relevantes, um enredo complexo que envolve o cangaceirismo e todos os problemas do Nordeste gerados pelo marasmo das inúmeras secas.
Contudo, é a linguagem direta e rude de Cangaceiros que transforma a realidade em ficção. Desde o início da nossa temática que insistimos nas alusões ao cangaceirismo da fase do Rei do cangaço e da Guerra de Canudos do líder Antônio Conselheiro. Na primeira obra que é mística há mais alusões ao cangaceirismo real; enquanto na segunda as lembranças do massacre de Canudos são constantes, pois o autor faz trocadilhos.
Afirmamos que não há heróis em nenhum dos romances porque a intenção de Lins do Rego era fazer uma denúncia do atraso social do sertanejo. Este, não nomeia um governo por ser um expatriado.
Antônio Conselheiro atuou na segunda metade do século XIX e Lampião na primeira metade do século XX. Logo, a comunidade era a mesma na sua maneira de agir, de pensar, de acreditar. Sendo assim o nosso estudo é do contexto social das duas épocas nos dois romances regionais de Lins do Rego.
Palavras-chave: cangaceirismo, fanatismo, seca, misticismo.
Gelza faz performance de Lampião e cria literatura de cordel de acordo com o contexto do evento
Teatro sobre Lampião UNISANTOS 2004
Performance sobre Lampião antes do desarmamento nacional brasileiro
Lampião declama Garoa de São Paulo em homenagem a Mário de Andrade
Este trabalho tem como objetivo provar que Lampião é filho do santo, por meio da leitura das obras Pedra Bonita e Cangaceiros de José Lins do Rego.
Para tal, dividimos a pesquisa em duas partes: a primeira com análise de Pedra Bonita que trata do fanatismo religioso de uma comunidade nordestina, mais especificamente da vila do Açu, herói do enredo, cujo povo passa a vida numa ociosidade forçada devido ao clima da região que é castigada por sucessivas secas. Todavia a falta de perspectiva dos habitantes daquele vilarejo procurava nos homens um espírito ócio comum a todos e estes odiavam na mesma proporção à Pedra Bonita, um foco religioso, maldito que guardava um segredo do qual não podia ser revelado nem tampouco esquecido.
No entanto, o autor cria um personagem, o Antônio Bento. Aquele menino que fora entregue ao Padre Amâncio pela família Vieira aos quatro anos de idade. Fugiram da seca de 1904. Como únicos sobreviventes do massacre da Pedra Bonita era o adolescente de dezessete anos que sentia o ódio do povo do Açu – cria do Padre, irmão de cangaceiro, sangue ruim – por não sentir o amor de seu povo só queria fugir dali, levar uma vida de homem, pois já encontrara um espelho: o cantador Dioclécio, um aventureiro.
Na segunda parte tratamos da obra Cangaceiros que é um romance denso, sem subtítulos, já que todos os personagens participam das ações do enredo, são muitas figuras relevantes, um enredo complexo que envolve o cangaceirismo e todos os problemas do Nordeste gerados pelo marasmo das inúmeras secas.
Contudo, é a linguagem direta e rude de Cangaceiros que transforma a realidade em ficção. Desde o início da nossa temática que insistimos nas alusões ao cangaceirismo da fase do Rei do cangaço e da Guerra de Canudos do líder Antônio Conselheiro. Na primeira obra que é mística há mais alusões ao cangaceirismo real; enquanto na segunda as lembranças do massacre de Canudos são constantes, pois o autor faz trocadilhos.
Afirmamos que não há heróis em nenhum dos romances porque a intenção de Lins do Rego era fazer uma denúncia do atraso social do sertanejo. Este, não nomeia um governo por ser um expatriado.
Antônio Conselheiro atuou na segunda metade do século XIX e Lampião na primeira metade do século XX. Logo, a comunidade era a mesma na sua maneira de agir, de pensar, de acreditar. Sendo assim o nosso estudo é do contexto social das duas épocas nos dois romances regionais de Lins do Rego.
Palavras-chave: cangaceirismo, fanatismo, seca, misticismo.
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