sábado, 19 de fevereiro de 2011

A Pirataria

A Pirataria do Guarda-Chuva
Meu Deus! As portas do mundo se abriram para a globalização. A pirataria nossa de cada dia suscitou na mente do brasileiro uma visão do “Plano Real” dia-a-dia desde o seu “sucesso” no Brasil. Tudo começou na era FHC quando um reboliço sobre a Globalização e o Neoliberalismo invadiu os bancos universitários. Tanto as autoridades como os palestrantes queriam falar e explicar o assunto. O maior entusiasmo dos estudiosos brasileiros girava em torno de um Brasil de primeiro mundo, os pós e os contras. Além dos livros sobre o assunto vieram as mudanças às vistas do consumidor. Brinquedos, CDs, DVDs, cigarros, tênis etc são os produtos proibidos por lei para piratear. Mas começando pelo guarda-chuva e este tem história: quase sempre ouvimos o consumidor (a) reclamar que anda tomando chuva pelo fato de não poder trocar de chapéu-de-chuva toda semana, pois parecem descartáveis. Os moradores de São Vicente lembram com saudades da fábrica de sombrinhas da rua Martim Afonso logo após a José Bonifácio, bem próximo da praça 22 de Janeiro. Madames entravam e saiam com as novidades de primeira linha. Hoje, vale a pena pagar caro por um guarda-chuva? Quando as lojas de R$ 0,99 e R$ 1,99 invadiram as praças a qualidade perdeu o rumo. As donas-de-casa reclamam do detergente que acaba rapidinho, das várias marcas multiplicadas por uma palavra-chave que explica a novidade no produto, da mudança de embalagens, do sistema de compras favorecendo os cartões de crédito e muitas vezes pressionando os consumidores a aceitarem os cartões fazendo-os desistirem da compra a vista por não terem mais o desconto tradicional. Que dizer dos produtos de aço inox? Enfim, o problema de arrecadação de impostos precisa de uma fiscalização geral (Graças a Deus já temos em São Paulo a Nota Paulista), pois se dantes eram as lojas de cosméticos a sonegarem notas fiscais, agora até as lojas de calçados da rua Martim Afonso entregam a mercadoria e guardam as notas. Quando o freguês pede a nota eles dizem que se precisar trocar pode trazer na embalagem da sacola que não tem problema.

Como vemos a pirataria também pode estar na informalidade, no baixo poder aquisitivo, na falta de fiscalização, e principalmente nos importados. Portanto o problema é complexo e envolve consciência e responsabilidade do consumidor.





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