terça-feira, 9 de outubro de 2012

PRODUTOS DIET E LIGHT




 Pão de batata da Gelza
 empadinhas da Gelza
 Bolo Diet da Gelza
 A Cozinheira Nômade preço especial com a autora

Do jornal METRÓPOLE POR Carol Avelar

TRANSCRIÇÃO:

Setor continua com crescimento do consumo e já representa 5% do mercado formal de alimentos

Apesar de conhecidos os produtos Diet e light ainda causam confusão na cabeça das pessoas. Mas na realidade o que é diet e o que é light?
O alimento light tem a redução das calorias, ou do conteúdo de algum componente, como açúcar, sódio, gordura em pelo menos 25%, quando comparado ao produto em sua apresentação normal, segundo a definição da cartilha da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para fins especiais e congêneres). A endocrinologista Maraci Bertini Alencar, explica que o diet não necessariamente terá menos calorias, mas sim, terá restrição de algum ingrediente para atender dietas especiais como o açúcar, no caso do diabético. “Alguns diet podem não conter colesterol. A pessoa deve estar sempre atenta aos rótulos, para saber, de acordo com a sua patologia, o que pode ou não ingerir.”
A médica ressalta que se a pessoa quer controlar o valor calórico, o ideal é o light. “Deve-se saber que o bom senso é sempre bem vindo. A atenção deve se concentrar na quantidade, não adianta comer um pote de sorvete só porque o produto é light. Agindo assim não valerá a pena.”
Em relação ao consumo desses alimentos por crianças, a endocrinologista explica que muitas pessoas alegam que o crescimento fica comprometido, no entanto, existem casos de que o uso desses produtos é necessário.
“Se a criança, por exemplo, tem colesterol alto, é mais interessante que ela coma um alimento com adoçante, do que deixa-la evoluir para um diabetes.”
O presidente da ABIAD, Carlos Eduardo Gouvêa informa que este é um dos setores que mais cresce. “O consumidor está se conscientizando sobre a importância da nutrição e da melhoria da qualidade de vida.”
“O cliente precisa ter a informação correta e o rótulo do alimento deve ser de fácil interpretação”. Existe uma preocupação das indústrias e da própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em levar essas informações as pessoas.
Segundo ele uma pesquisa feita pelo Latim Panel, constatou que o supermercado que possui uma gôndola especial de diet e light tem seu faturamento médio 11% superior.
O setor de diets e lights representa 5% do mercado de alimentos. “Dados de 2005 informam que o faturamento do setor foi de USS 4,3 bilhões, estimativa que envolve varejo e restaurantes”, afirma Gouvêa. Ele ressalta que o mercado deve crescer mais cerca de 20% , em 2006 e 2007, depois deve desacelerar por causa dos alimentos funcionais.
A Abied, com o apoio da Anvisa, da Associação Paulista de Supermercados e do inmetro, lançou uma cartilha com informações básicas sobre esses alimentos. A cartilha está disponível no site www.abiad.org.br e em alguns supermercados que tivessem interesse em adquiri-la.

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