terça-feira, 28 de agosto de 2012

Emoçao por Gelza Reis Cristo


 Cozinhar é uma arte muito especial...
 Geração de mulheres que futuramente estarão extintas. Elas ainda fazem queijo e sabão, manualmente.


No Automático da Emoção

Desligou a chave do cotidiano porque queria viver emoções. No dia do seu aniversário tudo deveria ser especial: o amanhecer, um tiquinho de felicidade, pois era totalmente diurna e da madruga. Queria naquele dia fazer algo que realmente amasse e fosse a sua paixão interior. Escrever sempre fora o seu alimento das horas silenciosas e também difíceis. Doaria o objeto amado como se fosse uma rosa. Sempre lançou rosas, jamais espinhos.
Fabricar e vender, criar filhos, escrever e fazer acontecer. Mudar todos os dias e ser uma mulher plena de realizações. Naquele dia tudo deveria ser diferente porque ela queria sentir o êxtase da emoção. Somente a paixão movia mais que o necessário aquele momento de fogo interior.
Sentou-se no leito e fez uma oração e sofreu pelas mulheres que não tiveram a sua coragem de virar todas as mesas e cadeiras ao seu redor; muito menos se expor tão publicamente como ela tencionava, planejava e fazia...
Ouvira tantas confissões:
A Lucy fizera o curso de psicologia e sem conseguir um emprego e nem condições de abrir um consultório acabou operando caixas em lojas de departamentos. E não podia ver uma amiga porque ela algo lhe cobraria. Escondia-se de tudo e de todos. Aos 40 anos ainda estava solteira e resolveu ser vendedora autônoma. O pior de tudo é que se sentia incapaz na profissão e os descontos levaram-na a ruína. Sua melhor amiga, aquela que ela fez questão de abrir mão, sofria à distância sem saber como abordá-la para dizer “Eu te amo!    
E a Vilma que era secretária de uma grande empresa? Casou-se com um metalúrgico ciumento que lhe cortou as asas: “Nada de trabalhar fora; você não precisa!”. Disse-lhe que só desejava uma mulher exclusiva, doméstica e cheirosa.
O tempo passou e quando as amigas se encontraram todas lamentavam pelo que deixaram de fazer em nome do casamento. Enfim a separação passou a ser o prato principal quando o século XXI chegou cheio de mudanças e tecnologias. Quem não mudou permaneceu cada vez em marcha ré, como se precisasse nascer de novo. Como acompanhar tanta velocidade? Que loucura!
Todavia a nossa personagem misteriosa continua mudando e nem tem a intenção de mirar apenas uma profissão; ela é assim: vive no risco de algum dia acertar, ou será que ela já é uma vencedora?
                       

Madre Teresa de Calcutá - Sabedorias


 Família, família, família...


SABEDORIAS DE MADRE TERESA DE CALCUTÁ
Jornal da Orla, de 18 a 19 de abril de 2009.
Por Jadir Albino

TRANSCRIÇÃO
Madre Teresa de Calcutá, que foi prêmio Nobel da Paz, entre tantos exemplos deixou também escritos de grande valor. Escreveu ela:
“Você sabe qual é o dia mais belo? Hoje.”
Tinha razão. Nada se iguala ao dia que se está vivendo. O Ontem é passado. Já nos trouxe a experiência e o amanhã ainda não é realidade.
“E a coisa mais fácil? Equivocar-se”
Com certeza. Quantas vezes, no mesmo dia, cometemos erros? Por pressa, damos informações incorretas, por descuido, fazemos uma anotação indevida. E assim por diante.
“Qual é o presente mais belo? O perdão.”
Sim, o perdão é sempre extraordinário para quem o recebe e que, normalmente, aguarda ansioso por isso, desejando, de alguma forma se redimir da falta praticada. É suficiente que lembremos como ficamos preocupados quando ferimos um amigo e ficamos esperando a chance de nos ver de novo ao lado dele, para, de alguma forma, compensar o que fizemos de errado.
“Quais as pessoas mais necessárias? Os pais.”
São eles que nos dão o corpo, nos alimentam, nos educam. São eles que nos protegem nos primeiros anos, quando somos tão frágeis, incapazes de viver, e caminhar por nós mesmos. São eles que nos seguem, anos a fora, sempre amigos, atentos, cuidadosos.
“E os maiores professores? As crianças.”
Sem dúvidas as crianças, pela sua forma descontraída de agir, nos dão muitos exemplos da melhor maneira de nos portarmos na vida. As crianças são simples. Expressam com facilidade o seu carinho. Lutam pelo que desejam. Não teem vergonha de chorar.
“O melhor remédio? O otimismo.”
Quem leva a vida com otimismo, jamais se entrega ao desalento. Consegue sempre forças renovadas para lutar e vencer.
“A expressão mais eficaz? O sorriso.”
O sorriso conquista simpatias. Quando nos encontramos em lugares estranhos, entre desconhecidos, quando todos parecem um pouco assustados, o sorriso de alguém traz conforto. E pode ser o início de um diálogo, logo adiante.
“A força mais potente do universo? A fé.”
Não foi por outro motivo que Jesus, falando a respeito da fé, disse que se tivéssemos fé do tamanho de um grão de mostarda, conseguiríamos mover montanhas. Lembremos que o grão de mostarda é uma das menores sementes. É minúscula.
Finalmente,
“A coisa mais bela? O amor.”
O amor coloca cores na paisagem, o amor alimenta e dá forças. Por amor uma criatura se entrega a outra criatura se torna co-criadora com Deus.
Comece o seu dia agradecendo a Deus, pela benção da vida. Levante-se com calma. Se você tem alguma mágoa da véspera, faça como o sol: esqueça a sombra e brilhe outra vez. Auxilie familiares, colegas e amigos com a sua palavra de entendimento e esperança. Use o sorriso com abundância e descobrirá como ele lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade. Lembre que a fórmula da felicidade recomenda ter para contudo, e para com todos a disposição de cooperar para o bem.

Eu, Gelza Reis Cristo, sempre fui uma admiradora de Madre Teresa. Tudo o que fizeres na vida o faça com o maior prazer e amor. Nunca digas que estás cansado, pois o seu eu é a voz da sua consciência e deverá ser visto em silêncio porque tu não sabes o poder de suas palavras. Ás vezes você só precisa diminuir o ritmo, o excesso de atividades. Necessitamos de tempo para olhar, sorrir, orar, contemplar, amar e agradecer mais um dia. O hoje é o mais valioso dos tempos. Ele não voltará!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Gelza Reis Cristo faz comida na Bahia

 Acima a escritora faz uma cocada na Fazenda Monte Alegre de propriedade de sue cunhado José Apirineu de Andrade e sua irmã Carmelita.
 Nesta imagem Gelza faz para mais de 30 pessoas uma grande porção da sua farofa especial. Esta receita pode ser encontrada no seu livro A COZINHEIRA NÔMADE.
 Aqui está um prato feito com hortaliças sem agrotóxicos direto da horta.
 A família reunida no almoço: irmãs, sobrinhas e sobrinhos netos.
 Na fazenda as hortaliças são macias e saborosas.
A escritora também fez um bolo de aniversário para as irmãs Anivalda e Deijanira. Ambas festejam o nascimento na mesma semana. Julho de 2012.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Vitamina Matinal Funcional - Por Gelza Reis Cristo

Tomar em jejum a seguinte vitamina:
 suco de três laranjas pera
uma fatia de beringela com a casca
uma colher de sopa de linhaça dourada
seis morangos ou uma fatia de mamão papaya
pode ser um tomate sem pele e sem semente como substituto caso falte a fruta vermelha
pode ser uma porção de amora caso não tenha o morango
uma colher de sobremesa de quinoa
uma colher de sobremesa de gergelin ou aveia em dias alternados
seis amendoas ou quatro nozes.
Modo de fazer: leve o suco de laranja e os demais ingredientes para o liquidificador e bater até formar um creme.

 Depoimento da autora:
Aos 45 anos eu estava com anemia e muito cansaço. A menstruação havia desaparecido. Meu médico me recomendou um tratamento para a menopausa a base de isoflavona mais calcio. E constatou por meio de exames que eu estava anêmica. Comecei a ler artigos sobre dietas e menopausa. Em meio a tantas informações li também, o livro A DIETA DO ABDOMEM de um médico norte americano. Depois selecionei os ingredientes da vitamina funcional matinal; criada por mim e comecei a tomá-la diariamente. O que melhorou? Fui ficando cada vez mais resistente aos resfriados, o intestino melhorou (é o meu activia), a anemia acabou e nunca sofri com os calores da fase. Hoje estou com 55 anos e 10 anos tomando diariamente esta vitamina e não abandono por nenhuma outra. Adote esta receita e seja feliz.
Gelza Reis Cristo 

 


domingo, 5 de agosto de 2012

Wanderley Bahia

Estive na cidade de Wandeley no oeste da bahia e colhi muito calor humano e estilo de vida diferenciado das grandes cidades. Os alimentos são colhidos da horta sem nenhum agrotoxico. Há um grande consumo de carne tanto branca quanto vermelha. O diferencial é que os animais são mortos pelo próprio dono da fazenda e consumidos entre as famílias. Tudo higienizado e armazenado no freezer. Hoje todas as fazendas desfrutam das novas tecnologias. Se em 1972 o gado morria de fome e sede hoje isso já não acontece. Até mesmo o pequeno fazendeiro fabrica de modo artesanal a ração para o seu rebanho. E apesar da seca de mais de seis meses o gado continua produzindo o leite que vai para o laticínio mais próximo.



Por Gelza Reis Cristo