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domingo, 31 de julho de 2011
Figuras de Linguagem - Aprendizagem
Ruínas da casa onde Gelza nasceu no norte da Bahia, fazenda Quixabeira municípia de Adustina
Visite o site www.gelzart.com.br e conheça seus vídeos da sua carreira literária.
RECURSOS ESTILÍSTICOS
Por Gelza Reis Cristo - pesquisa
Todo texto deve apresentar a forma que convém às intenções de quem o enuncia. Segundo os estudiosos a linguagem de um texto não é mera roupagem de um conteúdo, mas a única possibilidade de que esse conteúdo ‘se represente’ ao leitor.
Estilística – A linguagem possibilita-nos exprimir não só nossa compreensão de mundo psíquico (emoções e “estado de espírito”). Quando dizemos que “Aquele restaurante é um chiqueiro”, estamos afirmando que aquele lugar é sujo e, simultaneamente, revelando que o lugar nos causa repulsa, nojo. A tudo isso, damos o nome de recursos estilísticos.
SENTIDO DENOTATIVO E SENTIDO CONOTATIVO
Considere as palavras destacadas nestes dois termos:
1. Pela janela aberta, refletia-se, no espelho da sala, a paisagem do quintal.
2. No espelho do córrego, bailam borboletas bêbadas de sol.
No primeiro exemplo a palavra destacada tem o sentido usual, comum. Neste contexto o espelho é um “objeto de vidro polido que reflete imagens”. Portanto esta palavra está no seu sentido denotativo ou literal.
No segundo exemplo um novo contexto leva-nos a interpretar de outra forma a palavra espelho. A expressão “do córrego” traz uma informação que nos auxilia a entender espelho como “superfície plana e brilhante da água.” Nesse caso espelho tem sentido conotativo. Podemos dizer que o sentido conotativo é figurado; dependente de um contexto particular.
Figuras de linguagem – formas simbólicas ou elaboradas de exprimir ideias, significados, pensamentos etc...para maior expressividade. Devemos ter em mente que as figuras de linguagem não são autônomas , pois têm uma relação semântica. O que nos interessa observar é a sua funcionalidade e perceber como elas são valiosas no sentido da construção da mensagem.
Observe as FIGURAS DE PALAVRAS que são os tropos. Estas se referem à significação de palavras, desviando-se da significação que o consenso identifica como normal:
1. Metáfora – meio de nomear um conceito de um dado domínio de um conhecimento pelo emprego de uma palavra usual em outro domínio. A metáfora consiste em empregar um termo fora do seu sentido normal, poe analogia, com base numa comparação em que o conectivo comparativo fica subentendido.
As metáforas estão por toda parte:
Olho d’agua; furo de reportagem; luz da inspiração; engolir uma desculpa; torcer as palavras; arranhar a reputação; colisão de opiniões; explosão de alegria etc.
Exemplos com estrofes:
[...]
Há muito o meu coração está seco
Há muito a tristeza do abandono
A desolação das coisas práticas
Entrou em mim me diminuindo.
[...]
A estradinha serpenteava entre as colinas verdes.
Segundo os lingüistas temos metáfora toda vez que, indo além da simples apresentação de propriedades comuns, pensarmos uma realidade nos termos de uma outra. O exercício de pensar uma realidade em termos do que ela não é nos leva sempre a alguma descoberta, por isso mesmo a metáfora é uma poderosa fonte de novos conhecimentos. Pensar uma realidade em termos de outra proporciona um prazer estético.
A sucessão de metáfora dá-se o nome de alegoria.
Exemplos:
“A infância é uma canoa que naufraga/ e a bordo não traz senão fantasmas.” JUNQUEIRA, 1994: 82)
2. Metonímia – Consiste na transferência de um termo para o âmbito de um significado que não é o seu, uma substituição de uma palavra por outra, quando entre ambas existe uma proximidade de sentidos que permite essa troca.
É importante não confundir metáfora com metonímia. A primeira se baseia num mecanismo de associação de ideias, de semelhança, de comparação mental. Por sua vez, a segunda é uma simples troca de uma palavra por outra. Essa troca só é possível entre palavras que apresentam entre si uma contiguidade (proximidade, vizinhança) de sentidos.
Exemplos de metonímia:
a)“Devolva o Neruda que você me tomou
e nunca leu. (Chico Buarque e Francis Hime
Chico Buarque: letra e música. São Paulo,
Cia. Das Letras, 1989, p. 173.
b) “Não tinha teto onde morar (teto no lugar de casa).”
c) “O estádio aplaudiu o jogador.”
Atenção!
Existe um tipo particular de metonímia em que a palavra que indica o todo de um ser é substituída por outra que indica apenas uma parte dele. A esse recurso de linguagem dá-se o nome de sinédoque. Exemplo:
O rebanho tinha mil cabeças. cabeça [parte] – animal [todo].
Personificação ou Prosopopéia – consiste em atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados, ou em atribuir características humanas a seres irracionais.
EXEMPLOS:
a) O fogo, bem defronte do rancho festivo, alumiava o terreiro. Lúcio pôs-se a observar a agonia da lenhaverde que se estorcia, estalava de dor, estoirava em protestos secos e se finava, chiando, espumando de raiva vegetal. (José Américo de Almeida)
b) “O mar! Por que não apagas/ Co’a esponja de tuas vagas/Do teu manto este borrão?// Astros! Noites! Tempestades!/ Rolai das imensidades!/ Varrei os mares, tufão!” [Navio Negreiro. In: ALVES, 1986: 281]
c) “Árvores encalhadas pedem socorro
Mata-paus vou-bem-de-saúde se abraçam
O céu tapa o rosto
Chove... chove... chove.”
d) “A lua, (...) pedia a cada estrela fria/Um brilho de aluguel....”
(João Bosco e Aldair Blanc)
Antítese – consiste no uso de palavras (ou expressões) de significados opostos, com a intenção de realçar a força expressiva de cada uma delas.
Exemplos:
a) “O amor é poço onde se despejam lixo e brilhantes.”
b) “O primeiro efeito dessa lei antifumo, radical, e cheia de furos, não foi apagar os cigarros, mas acender uma grande polêmica.” [VENTURA, 1999: 30]
c) “Aqui viajam doze pneus cheios e um coração vazio.” (anônima)
d) “As máquinas são adoradas porque são belas, e apreciadas porque conferem poder, são odiadas porque são feias, e detestadas por imporem escravidão.”
e) “Não existiria som se não houvesse o silêncio.” (Lulu Santos)
Elipse – Consiste na omissão de um termo ou expressão que pode ser tranquilamente subentendida.
Exemplos:
a) “Na mesa, garrafas vazias.”
b) “Jamais permitiria que seu marido fosse para o trabalho com a roupa mal passada, não dissessem os colegas que era esposa descuidada.” (elipse da conjunção final para que/ a fim de que). [COLASANTI, 1999:63]
Hipérbole – Consiste em substituir uma expressão por outra, a fim de exagerar o seu sentido.
Exemplos:
a) “Estou morrendo de fome.”
b) “Eu nasci há dez mil anos atrás.” (Raul Seixas)
c) [...]
Meses depois fui para o seminário São José. Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. Há nisto alguma exageração; mas é bom ser enfático, uma outra vez [...].
Eufemismo – figura, cuja expressão duma ideia substituindo a palavra ou expressão própria por uma mais agradável.
Exemplos:
a) “Sua vovó descansou.”
b) “Ele partiu dessa para melhor.”
c) “Quando em meu peito rebentar-se a fibra/ Que o espírito enlaça a dor vivente,/ Não derramem por mim nenhuma lágrima/ Em pálpebra demente.” [Álvares de Azevedo. Lembrança de morrer. IN: BANDEIRA, 1937: 141]
Paradoxo – Consiste em idéias contraditórias num só pensamento.
a)[Amor] é dor que desatina sem doer (Camões)
b)”Era um conservador admirável; adorável nos seus erros”
c) “A obsessão da velocidade e o congestionamento do trânsito são um dos paradoxos da vida moderna”
d) “No mundo só há mentiras ( para que esse enunciado seja verdadeiro, é preciso que seu conteúdo seja falso)
e) “Quem acha vive se perdendo.” ( Noel Rosa) Nesse verbo o verbo achar significa ‘supor’, ‘estar em dúvida’; daí a perder-se.
Anáfora – Consiste na repetição expressiva de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
Exemplos:
a) “Ilha cheia de graça
Ilha cheia de pássaros
Ilha cheia de luz
Ilha verde onde havia
Mulheres morenas e nuas [...]
b) “Todo dia ele faz diferente
Não sei se ele volta da rua
Não sei se me traz um presente
Não sei se ele fica na sua.” (Chico Buarque de Holanda)
Gradação – Consiste em apresentar expressões que indicam progressão ascendente ou descendente.
Exemplos:
a) “O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato
O bicho, meu Deus, era um homem.” (Manuel Bandeira)
b) ”O velho fazendeiro sentia a influência minguar. Os fazendeiros vizinhos, os pequenos comerciantes do vilarejo, seus próprios peões, os humildes camponeses da região, ninguém mais tinha por ele o respeito de outros tempos.”
Ironia – figura por meio da qual se enuncia algo, mas o contexto permite ao leitor ( ou ouvinte) entender o oposto do que se está afirmando.
Exemplos: “Moça linda, bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor! [...] (Mário de Andrade)
Onomatopeia – Consiste na reprodução, por meio de palavras, de sons e de ruídos de várias espécies.
Exemplo:
Blém-blém soava o sino da igreja da praça.
Bibliografia:
SOBRAL, João Jonas Veiga. Gramática, Caderno de Revisão Ensino Médio. Ed. Moderna LTDA, 2010;
AMARAL, Emília
FERREIRA, Mauro
LEITE, Ricardo
ANTÔNIO, Severino. Novas Palavras, FTD São Paulo – 2ª edição renovada – 2005;
Novas Palavras (IBIDEM). Ftd São Paulo, 1ª edição 2010;
AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. PubliFOLHA, 2ª edição – São Paulo, 2008.
sábado, 30 de julho de 2011
Especulações em torno da palavra homem - DRUMOND
Especulações Em Torno da Palavra HOMEM
Carlos Drumond de Andrade
Mas que coisa é homem,
Que há sob o nome:
Uma geografia?
Um ser metafísico?
Uma fábula sem
signo que a desmonte?
Como pode o homem
Sentir-se a si mesmo,
Quando o mundo some?
Como vai o homem
Junto de outro homem,
Sem perder o nome?
E não perde o nome
E o sal que ele come
Nada lhe acrescenta
Nem lhe subtrai
Da doação do pai?
Como se faz um homem?
Apenas deitar,
Copular, à espera
Que do abdômem
Brote a flor do homem?
Como se fazer
A si mesmo antes
De fazer o homem?
Fabricar o pai
E o pai e outro pai
E um pai mais remoto
Que o primeiro homem?
Quanto vale o homem?
Menos , mais que o peso?
Hoje mais que ontem
Vale menos, velho?
Vale menos morto?
Menos um que outro?
Se o valor do homem
É medida de homem?
Como morre o homem?
Como começa a?
Sua morte é fome
Que a si mesma come?
Morre a cada passo?
Quando dorme morre?
Quando morre, morre?
A morte do homem
Consemelha a goma
Que ele masca, ponche
Que ele sorve, sono
Que ele brinca, incerto
De estar perto, longe?
Morre, sonha o homem?
Por que morre o homem?
Campeia outra forma
De existir sem vida?
Fareja outra vida
Não já repetida,
Em doido horizonte
Indaga outro homem?
Por que morte e homem
Andam de mãos dadas
E são tão engraçadas
As horas do homem?
Mas que coisa é homem?
Tem medo de morte,
Mata-se, sem medo?
Ou medo é que o mata
Com punhal de prata,
Laço de gravata,
Pulo sobre a ponte?
Por que vive o homem,
Se é certo que vive?
Que oculta na fronte?
E por que não conta
Seu todo segredo
Mesmo em tom esconso?
Por que mente o homem?
Mente mente mente
Desesperadamente?
Por que não se cala,
Se a mentira fala,
Em tudo que sente?
Por que chora o homem?
Que choro compensa
O mal de ser homem?
Mas que dor é homem?
Homem como pode
Descobrir que dói?
Há alma no homem?
E quem pôs na alma
Algo que a destrói?
Como sabe o homem
O que é sua alma
E o que é alma anônima?
Para que serve o homem?
Para estrumar flores,
Para tecer contos?
Para servir o homem?
Para criar Deus?
Sabe Deus do homem?
E sabe o demônio?
Como quer o homem
Ser destino fonte?
Que milagre é o homem?
Que sonho, que sombra?
Mas, existe o homem?
Carlos Drumond de Andrade
Mas que coisa é homem,
Que há sob o nome:
Uma geografia?
Um ser metafísico?
Uma fábula sem
signo que a desmonte?
Como pode o homem
Sentir-se a si mesmo,
Quando o mundo some?
Como vai o homem
Junto de outro homem,
Sem perder o nome?
E não perde o nome
E o sal que ele come
Nada lhe acrescenta
Nem lhe subtrai
Da doação do pai?
Como se faz um homem?
Apenas deitar,
Copular, à espera
Que do abdômem
Brote a flor do homem?
Como se fazer
A si mesmo antes
De fazer o homem?
Fabricar o pai
E o pai e outro pai
E um pai mais remoto
Que o primeiro homem?
Quanto vale o homem?
Menos , mais que o peso?
Hoje mais que ontem
Vale menos, velho?
Vale menos morto?
Menos um que outro?
Se o valor do homem
É medida de homem?
Como morre o homem?
Como começa a?
Sua morte é fome
Que a si mesma come?
Morre a cada passo?
Quando dorme morre?
Quando morre, morre?
A morte do homem
Consemelha a goma
Que ele masca, ponche
Que ele sorve, sono
Que ele brinca, incerto
De estar perto, longe?
Morre, sonha o homem?
Por que morre o homem?
Campeia outra forma
De existir sem vida?
Fareja outra vida
Não já repetida,
Em doido horizonte
Indaga outro homem?
Por que morte e homem
Andam de mãos dadas
E são tão engraçadas
As horas do homem?
Mas que coisa é homem?
Tem medo de morte,
Mata-se, sem medo?
Ou medo é que o mata
Com punhal de prata,
Laço de gravata,
Pulo sobre a ponte?
Por que vive o homem,
Se é certo que vive?
Que oculta na fronte?
E por que não conta
Seu todo segredo
Mesmo em tom esconso?
Por que mente o homem?
Mente mente mente
Desesperadamente?
Por que não se cala,
Se a mentira fala,
Em tudo que sente?
Por que chora o homem?
Que choro compensa
O mal de ser homem?
Mas que dor é homem?
Homem como pode
Descobrir que dói?
Há alma no homem?
E quem pôs na alma
Algo que a destrói?
Como sabe o homem
O que é sua alma
E o que é alma anônima?
Para que serve o homem?
Para estrumar flores,
Para tecer contos?
Para servir o homem?
Para criar Deus?
Sabe Deus do homem?
E sabe o demônio?
Como quer o homem
Ser destino fonte?
Que milagre é o homem?
Que sonho, que sombra?
Mas, existe o homem?
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Homenagem a São Vicente
O CENÁRIO VIVO E A ARENA TEATRAL
(por Gelza Reis Cristo)
Estamos em São Vicente
É vinte e dois de janeiro
O Gonzaguinha inteiro
Não quer ficar ausente
A multidão na expectativa
Do espetáculo da noite que virá
Os ambulantes estão na ativa
E ao grande público nada faltará
Fim de tarde e a fila está gigante
A Praça Tom Jobim toda colorida
De gente sarada e triunfante
A espera na escadaria comprida
O tempo passa e a demora acontece
Natural e harmônica como a música
Que vibra o instante e enaltece
Corações pela festa bela e rica
Do morador vicentino alegre
No final os fogos brilham no céu
Quase sempre com garoa fina
Tudo na natureza é divino
Nasceu a primeira vila!
Visite o site da autora: www.gelzart.com.br
(por Gelza Reis Cristo)
Estamos em São Vicente
É vinte e dois de janeiro
O Gonzaguinha inteiro
Não quer ficar ausente
A multidão na expectativa
Do espetáculo da noite que virá
Os ambulantes estão na ativa
E ao grande público nada faltará
Fim de tarde e a fila está gigante
A Praça Tom Jobim toda colorida
De gente sarada e triunfante
A espera na escadaria comprida
O tempo passa e a demora acontece
Natural e harmônica como a música
Que vibra o instante e enaltece
Corações pela festa bela e rica
Do morador vicentino alegre
No final os fogos brilham no céu
Quase sempre com garoa fina
Tudo na natureza é divino
Nasceu a primeira vila!
Visite o site da autora: www.gelzart.com.br
sábado, 16 de julho de 2011
Literatura de Cordel na Escola
E. E. PROFº LUIZ D’AUREA
PROJETO: SEMANA MIRIM DE 22
LITERATURA DE CORDEL
Profª.: Josefa Reis Santos Cristo
Série: 8º C Grupo:
Adrielly Kaline dos Santos Ratiz
Joyce Batista Ferreira
Aline Costa da Silva
Ana Maria da Silva de Jesus Simão
Maira Alves da Cruz
Homenageada: Gelza Reis Cristo
Vou contar uma história toda
De uma mulher batalhadora
Ela é uma excelente escritora
E também uma querida professora.
Aos cinquenta e tantos anos
A Josefa já está
Mas a história dela
Eu ainda vou contar
Da Rede Estadual é professora
Também culinarista e escritora
Poeta e declamadora
Tudo isso ela adora.
A história da Gelza começa assim:
Quando ela tinha sete anos de idade
Queria uma escola de verdade
Mas somente aos dezesseis foi conseguir
E com a matrícula de verdade ingressou
E muitos anos se passaram e ela voou
E na faculdade de Letras se formou
E também muito aluno ensinou.
Em mil novecentos e noventa e seis
Sua carreira literária cresceu
Quando pela primeira vez
Publicou poemas e poesias que fez.
E vieram os livros de poesias
E todos as antologias
Sua autobiografia
E também A Cozinheira Nômade
Está em fase de editoração
O seu livro de poesias
Homenagens do coração
Que é uma antologia
Gelza dá um ótimo exemplo de vida
Porque tem sua vida florida
Esqueceu suas feridas
E é muito divertida.
Gosto muito do seu jeito de ler
E também de escrever
Amo essa professora dá pra ver
Com essas poucas palavras irei terminar
Com todos esses versos deu pra falar
Que Gelza é muito legal e não temos do que reclamar.
PROJETO: SEMANA MIRIM DE 22
LITERATURA DE CORDEL
Profª.: Josefa Reis Santos Cristo
Série: 8º C Grupo:
Adrielly Kaline dos Santos Ratiz
Joyce Batista Ferreira
Aline Costa da Silva
Ana Maria da Silva de Jesus Simão
Maira Alves da Cruz
Homenageada: Gelza Reis Cristo
Vou contar uma história toda
De uma mulher batalhadora
Ela é uma excelente escritora
E também uma querida professora.
Aos cinquenta e tantos anos
A Josefa já está
Mas a história dela
Eu ainda vou contar
Da Rede Estadual é professora
Também culinarista e escritora
Poeta e declamadora
Tudo isso ela adora.
A história da Gelza começa assim:
Quando ela tinha sete anos de idade
Queria uma escola de verdade
Mas somente aos dezesseis foi conseguir
E com a matrícula de verdade ingressou
E muitos anos se passaram e ela voou
E na faculdade de Letras se formou
E também muito aluno ensinou.
Em mil novecentos e noventa e seis
Sua carreira literária cresceu
Quando pela primeira vez
Publicou poemas e poesias que fez.
E vieram os livros de poesias
E todos as antologias
Sua autobiografia
E também A Cozinheira Nômade
Está em fase de editoração
O seu livro de poesias
Homenagens do coração
Que é uma antologia
Gelza dá um ótimo exemplo de vida
Porque tem sua vida florida
Esqueceu suas feridas
E é muito divertida.
Gosto muito do seu jeito de ler
E também de escrever
Amo essa professora dá pra ver
Com essas poucas palavras irei terminar
Com todos esses versos deu pra falar
Que Gelza é muito legal e não temos do que reclamar.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Edificar o meu blogger
Por Gelza Reis Cristo
De repente o tempo fecha e não sobra minuto para essa coisa de todo dia. Fazer o quê? Tenho dezoito horas de atividades e elas são tão essenciais para mim que vou reciclando algumas. Não estou querendo dizer que o meu blogger não é importante. Ele é parte de mim porque sou internauta e aprovo a linguagem internetês. Mas tudo começa assim: oito horas de trabalho, quarenta horas semanais. E quando chego depois das dezenove horas e vem o banho mais jantar (também tenho família) ligo a máquina e sou obrigada a fazer escolhas. Por quê? O meu curso on-line foi um presente do Estado de São Paulo e com diploma pela UNICAMP de Campinas do mesmo Estado. Quer mais? E lá vão e-mails, facebook, orkut, Mary Kay (sou consultora desta). MSN? Nem pensar porque fiz e nunca usei. Além de tudo isso sou escritora também professora. Escrever? Planejamento de aula? É parte da rotina e estou antenada a tudo isso querendo e pensando no meu blog. Mas tem que ser todo dia? E o meu blogger? Às vezes morre alguém, fico doente, cuido da família, da casa, dou especial atenção aos alunos e clientes, faço entregas, distribuo simpatia. Cadê o meu blogger? Pacientemente ele me espera. Irei perdê-lo se não adicionar matéria todos os dias? Ele é pessoal e valioso para mim? Para que essa coisa de todo dia? Não posso alternar meus dias? Coisa de louco desse mundo digital e estressante. Por favor, eu quero o meu blog de quase todo dia! Posso dormir sem o blogger na cabeça?
De repente o tempo fecha e não sobra minuto para essa coisa de todo dia. Fazer o quê? Tenho dezoito horas de atividades e elas são tão essenciais para mim que vou reciclando algumas. Não estou querendo dizer que o meu blogger não é importante. Ele é parte de mim porque sou internauta e aprovo a linguagem internetês. Mas tudo começa assim: oito horas de trabalho, quarenta horas semanais. E quando chego depois das dezenove horas e vem o banho mais jantar (também tenho família) ligo a máquina e sou obrigada a fazer escolhas. Por quê? O meu curso on-line foi um presente do Estado de São Paulo e com diploma pela UNICAMP de Campinas do mesmo Estado. Quer mais? E lá vão e-mails, facebook, orkut, Mary Kay (sou consultora desta). MSN? Nem pensar porque fiz e nunca usei. Além de tudo isso sou escritora também professora. Escrever? Planejamento de aula? É parte da rotina e estou antenada a tudo isso querendo e pensando no meu blog. Mas tem que ser todo dia? E o meu blogger? Às vezes morre alguém, fico doente, cuido da família, da casa, dou especial atenção aos alunos e clientes, faço entregas, distribuo simpatia. Cadê o meu blogger? Pacientemente ele me espera. Irei perdê-lo se não adicionar matéria todos os dias? Ele é pessoal e valioso para mim? Para que essa coisa de todo dia? Não posso alternar meus dias? Coisa de louco desse mundo digital e estressante. Por favor, eu quero o meu blog de quase todo dia! Posso dormir sem o blogger na cabeça?
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